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Blecaute pode causar demissão
em restaurante
DA REDAÇÃO
Sem saber exatamente como será a programação do
apagão na cidade, os restaurantes paulistanos se preparam adquirindo geradores,
"no breaks" e treinando funcionários. Essa é a orientação dada pela Abredi (Associação de Bares e Restaurantes Diferenciados) às casas.
"Não há muito o que fazer a
não ser usar o gerador, treinar os funcionários para
atender os clientes e intensificar a segurança", diz Percival Maricato, advogado da
associação.
"O que mais incomoda
nesse apagão é a falta de informação", afirma Fabrizio
Fasano, dono do restaurante
Fasano, de São Paulo. "Dependendo da periodicidade
e da extensão dos apagões,
posso até reduzir meu quadro de funcionários."
O cardápio também pode
sofrer mudanças. Um prato
gratinado em forno elétrico,
por exemplo, não poderá ser
feito. A conservação dos alimentos não preocupa. Uma
câmara fria lacrada consegue mantê-los por até 12 horas. "Conservar os altamente
perecíveis vai exigir um estudo mais aprofundado", diz a
nutricionista Ivanise Alves
dos Santos Golla, do Dinho's
Place. "Podemos usar gelo
seco", diz.
No Don Curro, um gerador foi comprado na semana
passada e deve ser instalado
na semana que vem.
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