São Paulo, sábado, 13 de junho de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Investimento deve triplicar

da Sucursal do Rio

Os portos públicos deverão receber investimentos superiores a R$ 2 bilhões, nos próximos três anos, segundo estimativas do Ministério dos Transportes. Será uma injeção de recursos muito superior à registrada no último triênio: R$ 700 milhões.
Com a desestatização dos portos, o governo pretende reduzir os custos portuários, aumentar a movimentação de carga e ampliar os investimentos, entre outras metas. Alguns terminais de contêineres começaram a ser arrendados pela iniciativa privada em 97.
Para a AEB, é preciso acabar com a lentidão que rege a operação dos agentes federais nos portos.
O inspetor de Alfândega do Porto do Rio de Janeiro, Aélio dos Santos Filho, afirma que a Receita Federal não pode ser acusada de atrasar a liberação das cargas, por ser um dos órgãos mais dinâmicos a operar nos portos.
"Naturalmente, não vamos abrir mão do nosso controle alfandegário", disse o inspetor.
Na opinião de Eriksom Teixeira Lima, economista da Gerência Setorial de Cargas do BNDES, a falta de integração entre as estações aduaneiras da Receita Federal no interior e os ficais do porto inviabiliza o cumprimento de prazos. (IC)


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.