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São Paulo, domingo, 13 de julho de 2003

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PAINEL S.A

Antes do Copom
As taxas de juros de todas as modalidades de crédito ao consumidor apresentaram nova queda no mês de junho, segundo estudo da consultoria Partner, que será divulgado nesta semana. A taxa média anual cobrada nessas linhas foi de 81,3%, contra o índice de 83,7% praticado em maio.

Mais dinheiro
Os valores para as linhas de crédito ao consumidor aumentaram: em maio foram R$ 26,8 bilhões, e em junho, R$ 27,2 bilhões, um crescimento de 1,4%. Em comparação ao mesmo mês de 2002, porém, há uma queda de 2,1%. Em junho do ano passado, foram R$ 27,7 bilhões.

Energia fraca
As indústrias fornecedoras de materiais para o setor de energia elétrica estão com 50% de suas linhas de produção paradas, segundo a Abinee (associação das indústrias de eletroeletrônicos).

Sem encomendas
Ao final de 2003, de acordo com novo estudo da Abinee, as empresas que abastecem a área de geração de energia elétrica devem receber um volume de encomendas 60% menor que o de 2002, e as que fornecem para a transmissão e distribuição, 35% menor.

De olho na África
Com um mercado potencial de US$ 5 bilhões para as empresas de infra-estrutura brasileiras, a África está na rota de viagem dos empresários da Abdib. Em agosto, uma missão do setor acompanha o governo em visita à região.

Em queda
O consumo de equipamentos de servidores na América Latina diminuiu 2,7% nos primeiros três meses do ano em comparação a igual período de 2002, segundo o Gartner. Apenas no Brasil e no México houve pequenos crescimentos.

No mercado
A HP manteve a liderança nas vendas de servidores, apesar da queda de 8,8%, e a IBM ficou na vice-liderança. A Dell ficou em terceiro, com um crescimento de 39,6% nas vendas.

E-mail - guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

No azul

O saldo em conta corrente do Brasil em 12 meses até junho deve fechar com um superávit de US$ 1,4 bilhão, segundo cálculos da consultoria Tendências. Desde outubro de 1994, essa conta não fechava no azul. Em 1998, o déficit chegou a US$ 30 bilhões. Para Júlio Callegari, da Tendências, é mais um sinal da redução da vulnerabilidade externa do país, principalmente por conta da melhora da balança comercial. Mas os números da balança de serviços também colaboraram. A conta corrente no ano, porém, deve fechar no vermelho. A estimativa é a de um déficit de US$ 2,7 bilhões. Em 2004, pode chegar a US$ 7 bilhões. "Mas será sinal de melhora da atividade econômica com um pequeno aumento das importações", afirma.


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