São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2006

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VAIVÉM DAS COMMODITIES

Mauro Zafalon @ - mzafalon@folhasp.com.br

NÚMEROS APERTADOS
Os dados de oferta e demanda mundiais de milho, divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA, mostram queda nos estoques neste ano. Demanda e exportações aquecidas estão empurrando os estoques para baixo.

NOVA QUEDA
Os dados do Usda apontam para estoques mundiais de 52,4 milhões de toneladas nesta safra (2005/6), abaixo dos 55,3 milhões previstos no mês passado. Segundo a Agência Rural, de Curitiba, esses dados indicam volume inferior ao esperado pelo mercado.

AINDA MENOR
Os estoques recuam também nos Estados Unidos, apesar da previsão de aumento de safra por lá. No final da safra 2006/7, os norte-americanos vão ter apenas 27,4 milhões de toneladas, devido à pressão de demanda crescente vindo da produção de etanol. Na safra 2006/7, a indústria de etanol vai consumir 55 milhões de toneladas de milho.

PLANO ESTRATÉGICO
Reunido ontem, o Conselho Deliberativo da Política do Café aprovou um plano estratégico para o setor, discutiu o lançamento de opções públicas e aprovou o encaminhamento de voto ao CMN para ampliar o teto para estocagem para até R$ 2 milhões e a liberação de R$ 315 milhões para a estocagem das indústrias e dos exportadores.

OS RUSSOS CHEGAM
Uma missão russa chega ao Brasil até o final do mês. O objetivo é reavaliar as possibilidades de retomada de importações de carnes, segundo o Ministério da Agricultura. Os russos vão verificar, "in loco", as ações adotadas pelo governo brasileiro no combate à aftosa.

RESISTENTE AO CALOR
Um café para regiões quentes e solos pobres é o que o Iapar apresenta hoje aos produtores, em Londrina (PR). Armando Androcioli Filho, agrônomo responsável pelo IPR 103, a denominação do novo café, diz que o produto pode ser plantado em todo o Paraná, mas foi desenvolvido especialmente para os solos arenosos do noroeste do Estado.

ACERTOS
Os preços do açúcar recuaram ontem na Bolsa de commodities de Nova York. O primeiro contrato caiu para 16,27 centavos de dólar. Se nos Estados Unidos as cotações passam por ajustes, no Brasil o açúcar voltou a subir nas usinas paulistas: R$ 50,44 por saca, segundo o Cepea.

LARANJA NA FLÓRIDA
A Flórida produzirá 151 milhões de caixas de laranja, 1,3% a menos do que o estimado há um mês, diz o Usda. Em 2005, prejudicada por furacões, a safra foi de 149,8 milhões de caixas, a menor em 13 anos.


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