São Paulo, terça-feira, 13 de agosto de 2002

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Ações de aéreas despencam em NY

DA REDAÇÃO

A quebra da US Airways, a sexta maior empresa de aviação dos Estados Unidos, derrubou as ações das companhias do setor ontem na Bolsa de Nova York. O índice para as aéreas perdeu 5% no dia.
Os negócios com os papéis da concordatária foram paralisados depois de o preço da ação despencar de US$ 2,45 para US$ 0,57 (tombo de 77%). Entre as grandes companhias, a mais afetada foi a UAL Corporation, controladora da United Airlines -a segunda maior no país-, que caiu 27%. A AMR Corporation, grupo da American Airlines -a maior americana-, perdeu 13%, e a Continental recuou 10%.
A US Airways assegurou um financiamento inicial de US$ 75 milhões para continuar operando durante o processo de concordata. A companhia terá direito a um empréstimo total de US$ 500 milhões, bancado pelo CSFB e pelo Bank of America, se conseguir o aval do Tribunal de Falências.
A companhia foi duramente castigada pela crise que afetou o setor depois dos atentados terroristas a Nova York e Washington em setembro de 2001. A US Airways, que anunciou a concordata anteontem, informou que dispõe de US$ 7,8 bilhões em ativos, mas o débito soma US$ 10,7 bilhões.
No ano passado, o setor amargou um prejuízo de US$ 10 bilhões. Para analistas, pode haver novas quebras, e uma séria candidata à concordata seria a UAL.


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