São Paulo, Sexta-feira, 13 de Agosto de 1999
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NEGÓCIO
Campeã Sweet Eternity foi comprada por príncipe árabe
Égua é vendida para os EUA e fica fora do GP Brasil, domingo

SEBASTIÃO NASCIMENTO
da Reportagem Local

Cotada para vencer o GP Brasil que será realizado no próximo domingo, no Rio, a égua Sweet Eternity, uma puro-sangue inglês, não vai mais correr. Na semana passada, foi vendida para o príncipe árabe Ahmed Salman, que possui outros cavalos em hipódromos dos EUA.
A égua pertencia ao criador carioca Sergio Menezes. O valor não foi divulgado, mas a Folha apurou que ficou próximo a US$ 1 milhão (R$ 1,850 milhão).
Outros velocistas brasileiros comercializados no mercado externo superaram a casa dos US$ 500 mil (R$ 925 mil).
Sweet Eternit é considerada do primeiro time. Ela venceu o GP São Paulo, realizado em maio último, outra importante prova do turfe nacional.
Nilson Genovezzi, leiloeiro de cavalos, não acredita que a égua tenha sido vendida por menos que US$ 600 mil. ""Ela realmente reúne qualidade para alcançar US$ 1 milhão", concorda.
Seu vendedor, Sergio Menezes, é dono do haras São José da Serra, que fica na cidade paranaense de São José dos Pinhais, próxima a Curitiba.
O negócio foi fechado por meio de um criador norte-americano, segundo informações do mercado.
Sweet Eternity não é o primeiro animal a ser negociado por um alto valor com turfistas estrangeiros. Segundo Carlos Eduardo Vaz Guimarães, da APPS (Agência Paulista do Puro-Sangue), o cavalo Sandpit embarcou há alguns anos para os EUA por cifra superior a US$ 500 mil.


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