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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa e dólar têm dia marcado pela oscilação
da Reportagem Local
As oscilações internas e externas marcaram o comportamento
do mercado financeiro ontem.
A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a fechar em baixa, de
0,89%. No mês, a Bovespa acumula queda de 3,79%. Somente
três dos nove pregões de agosto
fecharam em alta.
O dólar comercial fechou em
alta de 0,43%, sendo cotado, para
venda, a R$ 1,867 ao final do dia.
Os valores finais da Bolsa e do
dólar não representam, no entanto, o comportamento dos
mercados durante o dia.
A Bolsa de São Paulo chegou a
registrar alta de 1,77% e a cair até
1,05%. Dois fatores técnicos determinaram a oscilação: a variação da Bolsa de Nova York e a
movimentação dos investidores
por causa da proximidade do
vencimento de opções.
Dow Jones iniciou o dia em alta, mas "realizou lucros" durante a tarde -os investidores
trocaram papéis valorizados por
dinheiro, embolsando a lucratividade obtida.
A Bolsa de Nova York, que
operava com alta acima de 1%,
recuou para o índice de 0,01%.
Internamente, o mercado já está assistindo ao embate entre
"comprados" e "vendidos" no
mercado de opções, cujo vencimento é na segunda-feira.
A opção é uma operação feita
na Bolsa, geralmente por quem
deseja se proteger de quedas futuras no valor dos papéis. Até o
vencimento, o titular tem o direito de decidir se compra ou não as
ações pelo preço prefixado.
Antes, acontece uma disputa
entre quem apostou na alta
("comprados") e quem apostou
na baixa ("vendidos") das
ações, tentando manipular o
mercado.
Ontem, das 49 ações mais negociadas na Bovespa, 24 terminaram em alta, 22 em baixa e 2 estáveis (1 não foi negociada).
O dólar também oscilou durante o dia, chegando à mínima de
R$ 1,845 e à máxima de R$ 1,868.
No mercado cambial, o panorama não mudou, disseram operadores. A liquidez continua baixa, não há moeda sendo vendida
e os bancos mantêm altas suas
reservas em moedas.
A busca por proteção de dólar
fez o mercado futuro girar cerca
de R$ 6 bilhões ontem.
(MARCELO DIEGO)
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