DA REPORTAGEM LOCAL

John Pierpont Morgan, o mais famoso banqueiro americano do início do século, começou sua carreira em 1857. Ele foi contador de um banco que representava, nos EUA, uma empresa inglesa.
Filho de banqueiro, ele começou a trabalhar na empresa do pai três anos depois. Na mesma década, algumas das empresas controladas por Morgan já haviam se tornado os principais financiadores do governo dos EUA.
Em 1890, com a morte do pai, ele se tornou o homem número um do banco que teve o nome alterado de JS Morgan para JP Morgan em 1895.
A intervenção do banco e a influência de John P. Morgan foram importantes para controlar pelo menos duas grandes crises enfrentadas pela economia norte-americana.
No período 1893-1895, Morgan criou um sindicato de bancos que importou US$ 62 milhões em ouro -valor que equivaleria, hoje, a mais de US$ 500 milhões.
Na época, o tesouro americano enfrentava uma crise de confiança. O valor do dólar era atrelado ao ouro, com a importação, os banqueiros conseguiram recuperar a confiança do público na moeda.
Em 1907, um crash nas Bolsas de Valores colocou os bancos em situação complicada. Os valores das ações caíram, os investidores ficaram sem dinheiro para pagar suas dívidas com os bancos e o risco de falência generalizada assustava todo o sistema financeiro.
Foi Morgan quem decidiu como usar os recursos dos bancos, liberando empréstimos para evitar uma crise financeira de grandes proporções.
Enquanto ajudava a economia norte-americana a amenizar crises, ele comprava participações em grandes empresas norte-americanas. Chegou a possuir mais de 60% das ferrovias dos EUA.
Foi o JP Morgan também o responsável pelas grandes fusões no período. Foi o banco, por exemplo, que criou a General Electric e a United States Steel Corporation, duas das maiores empresas do mundo.


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