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Mercado Aberto
Guilherme Barros @ - guilherme.barros@uol.com.br
Laboratórios propõem preços auto-regulados de remédios
A transição do atual sistema
de controle de preços para um
modelo de auto-regulação, no
qual o governo passa a exercer a
função de supervisor, é uma das
propostas de um documento
que o setor farmacêutico irá
encaminhar nos próximos dias
aos candidatos à Presidência.
Segundo o documento, a economia brasileira converge hoje
para um patamar inflacionário
equivalente ao dos países desenvolvidos, e, dessa forma,
uma vez que os preços relativos
estejam em linha com os internacionais, o controle de preços
se torna desnecessário.
"Na melhor das hipóteses, o
controle de preços será ocioso,
quando não nocivo, ao desenvolvimento setorial, com reflexos para toda a sociedade", diz
o relatório intitulado "A Indústria Farmacêutica no Brasil
-Uma Contribuição para as Políticas Públicas", que traça um
perfil completo do setor.
Elaborado pela Febrafarma,
o documento se divide em cinco tópicos: propriedade intelectual, política de preços, tributação e informalidade, acesso a medicamentos e outros temas da regulação. Em cada um
desses itens, são apresentadas
sugestões para uma nova política para o setor.
"O objetivo é apresentar propostas específicas para o setor
sem entrar na macroeconomia", diz Ciro Mortella, presidente da Febrafarma.
Além da auto-regulação, o
documento sugere também a
revisão de procedimentos e de
normas do órgão regulador, a
Anvisa, e a criação de um conselho supervisor da política do
setor farmacêutico. Seria um
órgão formado por profissionais de notório saber para avaliar, sob as óticas econômica e
jurídica, as iniciativas propostas pela instância reguladora.
O setor também propõe a redução da carga tributária, como
forma de combate à informalidade. As sugestões são de isenção do PIS/Cofins e homogeneização e redução da alíquota
do ICMS para 12%.
Submarino lança cartão de crédito com "milhas"
O Submarino acaba de
lançar, em parceria com a
Cetelem -do grupo BNP Paribas, especializada em financiamento ao consumo-,
cartão de crédito com programa de fidelidade.
Entre as vantagens oferecidas está a possibilidade de
parcelamento dos produtos
do site Submarino em até 24
vezes, com limite para financiamento além do rotativo
convencional. O cartão também acumula pontos, que
podem ser trocados por
mercadorias do site.
"É um cartão muito atrelado ao momento da compra. Damos a solução no momento em que é preciso",
afirma Thiago Picolo, diretor da Submarino Finance.
O cartão traz a bandeira
Aura e pode ser usado tanto
no site quanto na rede credenciada. "Estimamos chegar a 150 mil cartões em 12
meses, com 215 mil transações no mesmo período",
afirma Picolo.
A previsão dos investimentos no projeto gira em
torno de R$ 100 milhões.
VALE DO B
O Credit Suisse concluiu o
primeiro relatório sobre a
empresa de mineração
MMX, do empresário Eike
Batista, que vêm sendo chamada de a "Vale do B". "A
MMX é um novo participante do mercado de minério de
ferro transportado pelo mar,
com projetos competitivos e
produtos "premium'; e é uma
das mais puras peças em minério de ferro que o mercado
tem hoje", diz o relatório.
Entre as conclusões do documento, está a expectativa
de a taxa de crescimento do
setor manter-se em torno de
6% -desde 2000, este mercado cresce cerca de 8%.
SEMINÁRIO
O Centro Internacional
Celso Furtado de Políticas
para o Desenvolvimento
realiza, sexta-feira, no Rio, o
seminário Comunicações,
com exposição de Venício
Lima (UnB), Marcos Dantas
(PUC-RJ) e César Bolaño
(UFS). No dia 6 de outubro,
ocorrerá a segunda edição,
sobre a Questão Metropolitana, com Ermínia Maricato
(USP), Aldaíza Sposatti
(PUC-SP) e Carlos Vainer
(Ippur).
CONFIANÇA
Às vésperas das eleições,
os consumidores com renda
inferior a dez salários mínimos têm se mostrado mais
confiantes na economia, segundo a Fecomercio. Em setembro, sua avaliação teve
alta de 6,5% sobre agosto.
PIMENTA SÍRIA
A Câmara de Comércio
Árabe Brasileira recebe, hoje, uma missão comercial de
empresários sírios que debaterão sobre insumos para
a indústria, materiais de
construção, móveis, alimentos e tecidos, entre outros.
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