São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009 |
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1 ano de crise
Tombo do mercado financeiro iniciado nos EUA afeta indústria, emprego e juros
CRÉDITO Com a crise, os bancos ficaram mais seletivos para emprestar, com medo de calotes. O crédito escasseou e encareceu também no Brasil. Com isso, bancos públicos, como BB e Caixa, assumiram a dianteira para estimular o mercado. VAREJO O consumo das famílias se manteve aquecido durante a crise e foi um dos responsáveis por atenuar a queda do PIB brasileiro no último trimestre de 2008 e nos três primeiros meses deste ano. A crise foi sentida no varejo, mas, em áreas menos dependentes de crédito (como bens não duráveis), foi menor do que o temido JUROS O governo reduziu os juros cobrados em linhas do BNDES para estimular empresários a vencer a incerteza e investir. O Banco Central também reduziu a taxa básica de juros ao menor patamar da história INVESTIMENTOS No ano passado, o crescimento da economia estava acelerado. Com isso, as empresas planejavam expandir negócios quando a crise irrompeu e represou demanda e crédito. Além disso, com a queda do PIB, a confiança dos empresários se deteriorou e muitos esperam sinais mais claros de superação da crise para voltar a investir ESTÍMULOS Para auxiliar empresas que ficaram mais expostas à crise, o governo cortou impostos. A principal medida, que surtiu efeito, foi a redução de IPI a automóveis e eletrodomésticos da linha branca EMPREGO Desde setembro de 2008, a criação de postos de trabalho no Brasil diminuiu e, em dezembro, atingiu o pior resultado desde 1992. A recuperação começou em fevereiro, mas as vagas perdidas durante a crise ainda não foram reabertas. A indústria foi o setor mais afetado Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Lula dá sinal verde a negociação de ações da Vale com Eike Índice |
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