São Paulo, domingo, 13 de outubro de 2002

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PAINEL S.A.

Otimismo
A indústria brasileira tem condições de crescer 5% em 2003, segundo análise do Iedi. Os investimentos represados em 2002, o consumo reprimido e a substituição das importações são as fontes para a reativação.

Missão
Júlio Sérgio de Almeida (Iedi) diz que para a produção industrial desencantar em 2003 será preciso que o novo governo neutralize as expectativas externas adversas e a instabilidade financeira interna. Se tudo der certo, a economia pode crescer até 4%.

Fim da papelada
A agência federal de administração aeronáutica dos EUA acaba de aceitar que as companhias aéreas substituam os manuais de manutenção de papel da Embraer pelos digitais. A Embraer é a primeira fabricante de aviões regionais do mundo a conseguir essa aprovação.


Tecnologia nacional
Oito laboratórios farmacêuticos paulistas se uniram para criar o primeiro instituto brasileiro privado de pesquisa de medicamentos, o IPD-Farma. Com a ajuda dos incentivos fiscais conquistados pela Protec, o instituto começa a funcionar no fim do ano.

Preferência
O Brasil é o país preferido de 34% dos portugueses. Cerca de 44% dos lusitanos conhecem um brasileiro. A pesquisa é do Indeg, escola de negócios de Lisboa, que acaba de lançar a primeira revista de gestão luso-brasileira com a Ebape/FGV.

Atração
O clima (23%) e as praias (20%) são nossos maiores atrativos para os portugueses. Já a pobreza (31%) e a criminalidade (34%) estão no topo da lista dos pontos negativos.

Luz brasileira
Os mestres e alunos dos cursos de MBA do Imperial College, de Londres, querem entender o programa de revitalização do setor energético brasileiro. Na quarta, Paulo Ludmer (Abrace - grandes consumidores industriais de energia) tenta dar uma explicação.
E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

Análise

Resistência

Os países do Mercosul ainda têm razões de sobra para resistir à Alca (Área de Livre Comércio das Américas), na avaliação de Renato Baumann, diretor brasileiro da Cepal. Os interesses comerciais dos países latino-americanos são muito diferentes. Em reunião sobre a Alca na Amcham-SP, ele citou a variação da participação de norte-americanos e canadenses nas exportações de cada bloco. As vendas externas dos países do Mercosul para EUA e Canadá representam 19,9% do total; na Comunidade Andina, essa relação é de 53,6%; no Mercado Comum Centro-Americano, chega a 51,2%. A relação de dependência dos países fora do Cone Sul em relação a EUA e Canadá é muito maior. "Cada país tem que defender seu interesse."



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