São Paulo, sexta, 13 de novembro de 1998

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Analistas vêem corte de juros nos EUA

das agências internacionais

O número de trabalhadores que solicitaram auxílio-desemprego nos EUA subiu na primeira semana deste mês no ritmo mais veloz registrado em quatro meses.
Os pedidos do benefício subiram em 12 mil e chegaram a 321 mil, segundo o Departamento do Trabalho. O número é muito superior ao estimado por economistas.
O resultado levou ontem analistas a apostarem em um novo corte de juros, hoje fixados em 5% ao ano, pelo Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano).O Fed temia que a elevação generalizada dos salários provocasse inflação e, por isso, ameaçava subir os juros do país para provocar um desaquecimento da economia.
Agora, com a perspectiva de aumento do nível de desemprego, o Fed tem condições de reduzir seus juros, segundo analistas. Os dois cortes realizados desde setembro foram considerados determinantes para acalmar o mercado financeiro internacional.

Suécia
A Suécia anunciou ontem uma redução de meio ponto nos juros. A taxa, que já havia sido cortada no dia 3, passou de 3,85% para 3,25%. A queda da inflação foi a razão para o corte.
Ontem, Israel aumentou os juros para conter o consumo. A taxa subiu dois pontos percentuais e será de 13,5% a partir do domingo.



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