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CONJUNTURA
Produção industrial deve cair nos EUA
das agências internacionais
A economia dos EUA deverá dar
sinais mais visíveis de que está perdendo ritmo a partir dos informes
que serão divulgados na próxima
semana, afirmam analistas.
Um dos principais indicadores é
o da produção industrial, que deve
ser divulgado nesta quarta-feira
pelo Federal Reserve, o banco central norte-americano. O Departamento de Comércio também revela na quinta-feira os números referentes à balança comercial.
A opinião de analistas é que os
indicadores deverão refletir os
efeitos na indústria do país da queda do preço dos importados e do
volume das exportações norte-americanas.
Estima-se que a produção industrial caiu 0,4% em novembro. Se o
recuo for mesmo confirmado, será
a sexta vez em 11 meses que o indicador não registra alta.
O índice que mede o aproveitamento das plantas industriais deverá cair para 80,4% em novembro, seu nível mais baixo desde setembro de 1992. Em outubro, o índice já havia recuado para 81,1%.
"As pressões deflacionárias estão
crescendo, e não retrocedendo",
afirma Brian Wesbury, economista-chefe do Grifin, Kubik, Stephens & Thompson, um fundo de
investimentos em Chicago. A recessão no Japão e a crise em economias da Ásia e da América Latina
reduziu a demanda e os preços de
produtos exportados pelos EUA.
O fortalecimento do dólar em relação ao iene japonês diminuiu o
preço dos produtos importados
para o mercado norte-americano.
O cenário está levando vários produtores do país a realizar mudanças drásticas em suas estratégias.
A expectativa é que o déficit na
balança comercial do país este ano
fique entre US$ 160 bilhões e US$
165 bilhões. A cifra deve superar,
assim, o recorde de US$ 153 bilhões que havia sido registrado em
1987.
O índice de preços ao consumidor deve ter aumentado 0,1% em
novembro, depois de ter registrado elevação de 0,2% em outubro,
afirmam analistas.
Desde 29 de setembro, o presidente do Fed, Alan Greenspan, já
anunciou três cortes nos juros, que
caíram de 5,5% para 4,75%, em
uma tentativa de manter o ritmo
de crescimento do país e evitar os
efeitos da crise mundial.
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