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TRABALHO
Propostas estão indefinidas
Sindicalistas cancelam reunião sobre reformas
FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL
As centrais sindicais cancelaram seminário marcado para os
dias 16 e 17 deste mês para discutir
e formalizar propostas de reformas (na Previdência e na estrutura sindical) para o governo Lula.
O evento foi suspenso porque as
centrais ainda não definiram as
propostas com os seus próprios
associados -ainda estão em fase
de consultas aos sindicalistas.
Além disso, alguns dos principais diretores da CUT (Central
Única dos Trabalhadores), ligada
ao PT, estão deixando suas funções para ocupar cargos no novo
governo e isso atrasou as discussões. Novos nomes estão sendo
ainda definidos pela central.
Remígio Todeschini, que era o
1º secretário da CUT Nacional, vai
para a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego no governo federal. Jairo Cabral, responsável
pelo escritório da CUT Nacional,
em Brasília, presidirá a Dataprev.
Mônica Valente, vice-presidente da CUT Nacional, vai para a Secretaria Municipal de Administração e Gestão Pública de São
Paulo. Kjeld Jakobsen, secretário
de Relações Internacionais da
CUT Nacional, será o secretário
de Relações Internacionais do
município de São Paulo. O secretário sindical do PT, Heiguiberto
Navarro, o Guiba, deve ir para a
DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de São Paulo.
A Folha apurou que o encontro
também foi suspenso porque os
sindicalistas querem que o encontro seja marcado pelas centrais
sindicais e não pelo PT, que sugeriu as datas. A CUT quer discutir,
além das propostas de reformas
trabalhistas, como será seu relacionamento com o novo governo.
"Como eles [a CUT" estão enrolados por causa das mudanças de
cargos nós vamos convidar as outras centrais para discutir as propostas", afirma Paulo Pereira da
Silva, o Paulinho, presidente da
Força Sindical. Paulinho vai tentar reunir os sindicalistas ligados
à CGT (Central Geral dos Trabalhadores) e às confederações já
depois de amanhã.
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