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Inflação recua em SP, mas em ritmo menor
DA REDAÇÃO
A inflação manteve tendência
de queda em São Paulo e recuou
para 1,74% nos últimos 30 dias
terminados em 7 deste mês. Em
dezembro, os preços tinham subido 1,83%. A desaceleração da taxa
foi inferior, no entanto, à prevista
pela Fipe (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas).
Heron do Carmo, coordenador
do Índice de Preços ao Consumidor, diz que a desaceleração foi
menor porque o ritmo de redução
dos preços dos alimentos ficou
abaixo do previsto.
Os alimentos subiram 2,92%
nos últimos 30 dias e a previsão
do economista da Fipe é que terminem o mês com aumento de
apenas 1%. Se essa redução na taxa de variação dos alimentos não
for confirmada, a inflação deverá
superar o 1,5% previsto pela instituição para este mês.
O forte reajuste de preços nas
tarifas de cartórios também poderá ser mais um fator de pressão
nas taxas de inflação. A participação dos gastos dos paulistanos
com essas despesas é pequena,
mas o aumento foi tão exagerado
que provocará uma inflação de
0,04% no mês, diz Heron.
As pressões inflacionárias deste
mês virão dos reajustes de matrículas escolares, gasolina, tarifas
de ônibus e despesas com cartórios. A pressão desses itens será
compensada, em parte, pelos reajustes menores de alimentos, remédios e viagens, diz a Fipe.
Acertos
O coordenador da Fipe anunciou ontem que a instituição fará
alguns acertos no índice nas próximas semanas. Um deles será a
divisão dos gastos de energia elétrica e de água e esgoto por faixas
de consumo.
Heron explica que a alteração
será feita porque se o governo
promover aumentos diferenciados para esses setores, o índice estará apto a captar as mudanças.
No sistema atual, os aumentos
por faixa não seriam captados.
Outra mudança será a inclusão do
aparelho de DVD no índice.
(MZ)
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