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Guerra e frio afastam americanos das lojas
DA REDAÇÃO
A perspectiva de guerra contra
o Iraque e as fortes nevascas que
atingiram os EUA afastaram os
norte-americanos das lojas no
mês passado, e o varejo registrou
uma abrupta queda de 1,6% nas
suas vendas, o maior recuo desde
a época dos atentados de 2001. O
aumento do desemprego também pesa.
De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, a queda
nas vendas do varejo foi a mais
acentuada desde novembro de
2001. O índice ficou bem abaixo
das expectativas dos analistas de
Wall Street, que esperavam um
recuo de 0,4%.
Longe de se concentrar em apenas uma categoria, a queda nas
vendas ocorreu em vários produtos, como carros, materiais de
construção, vestuário e móveis.
Excluindo-se carros e gasolina
(itens mais voláteis), o recuo do
varejo ficaria em 1,4% -o maior
desde setembro de 2001, quando
aconteceram os atentados terroristas a Nova York e Washington.
"São números decepcionantes",
resumiu Cary Leahey, economista sênior do Deutsche Bank Securities em Nova York. "O relatório
[do Departamento de Comércio"
está em algum lugar entre o ruim
e o sombrio."
O peso do consumo
O consumo é a locomotiva da
economia norte-americana, responsável por dois terços do PIB
(Produto Interno Bruto). Mesmo
durante a recessão de 2001, ele se
manteve relativamente estável,
evitando uma freada ainda maior
na atividade.
Desemprego
Já o Departamento de Trabalho
informou que 420 mil pessoas entraram com o pedido de seguro-desemprego na semana passada.
O número ficou abaixo do registrado na semana antecedente,
mas está acima do patamar de 400
mil, que, segundo os analistas, indica recessão no mercado de trabalho.
(DA REDAÇÃO)
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