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Brasil é exceção entre países com fundos soberanos
DA REDAÇÃO
O Brasil entrará no clube
dos países com fundo soberanos como uma das raras
exceções entre os seus integrantes: não tem superávit
fiscal nem deverá ter em
conta corrente. Entre os cerca de 30 países que possuem
esse fundo, a maioria tem esses indicadores positivos.
Além do Brasil, o Cazaquistão foge à regra dos superávits, mas essa situação
deverá mudar, já que o país
ainda não atingiu o pico de
produção de seus enormes
campos de petróleo, o que
deverá ocorrer ao longo dos
anos, quando passará a gerar
superávits em sua conta corrente (que contabiliza o resultado das relações de trocas de bens, serviços e renda
de um país com o exterior).
Embora o Brasil tenha feito importantes descobertas
de reservas de petróleo recentemente, ainda não está
claro quando e o quanto isso
deverá influenciar nas contas externas.
O petróleo, aliás, é outra
característica presente em
boa parte dos fundos soberanos. Segundo o SWF Institute (especializado no setor),
quase dois terços dos ativos
desses fundos estão relacionados com petróleo e gás natural: são US$ 2,274 trilhões
-ou 73% mais que o PIB brasileiro do ano passado.
Com o aumento expressivo do preço do petróleo desde 2007, fundos como os dos
Emirados Árabes Unidos e o
do Kuait aproveitaram as
crises nos mercados financeiros e adquiriram participações em bancos como
Merrill Lynch e Citigroup
-este recebeu US$ 17 bilhões de três fundos em troca
de 10% das suas ações.
Isso não quer dizer, porém, que seja um clube restrito aos produtores de petróleo. China e Cingapura
têm alguns dos maiores fundos, baseados em suas reservas de moeda estrangeira,
graças às exportações.
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