São Paulo, segunda-feira, 14 de julho de 2008

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InBev surgiu da fusão da AmBev com Interbrew

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A caminho de comprar a Anheuser-Busch, dona da marca Budweiser, a InBev surgiu em março de 2004, pela fusão entre a brasileira AmBev e a cervejaria belga Interbrew. Na época, o negócio envolveu uma troca de ações que atingiu o valor de US$ 11 bilhões.
A fusão acabou sendo alvo de críticas na ocasião. O então presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, criticou a internacionalização da AmBev, formada, por sua vez, pela Brahma e pela Antarctica. Ele chegou a dizer que, do ponto-de-vista do Brasil, a fusão era uma "porcaria de negócio". Acionistas minoritários da AmBev, como o fundo de pensão Previ -dos funcionários do Banco do Brasil- e o norte-americano Bank of New York também colocaram-se em posição contrária à criação da InBev.
Depois do negócio, a AmBev passou a ser o braço da InBev nas Américas ao incorporar a cervejaria canadense Labbatt.
Uma vez formada, a InBev implementou um plano de reestruturação que resultou em demissões nas fábricas do país. Como parte de seu plano de expansão, a InBev também partiu para aquisições de cervejarias em países como China e Rússia.
Um ano depois de sua formação, o brasileiro Carlos Brito, 48, ascendeu ao cargo de presidente-executivo da InBev. Ele assumiu papel central na oferta não solicitada pela Anheuser-Busch.
O conselho da InBev é formado ainda por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles, Roberto Thomson Motta e Carlos Sicupira, unidos pela GP Investimentos, uma companhia que teve sucesso ao adquirir participações em grupos brasileiros.


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