DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Entre as medidas que o governo poderá anunciar para aliviar a falta de crédito para o financiamento das exportações está ainda uma nova suplementação de verba para o Proex-equalização.
Essa modalidade do Proex diminui a diferença entre a taxa de juros praticada no mercado internacional e a cobrada de empresas brasileiras que captam recursos no exterior.
No entanto, a eventual suplementação terá de limitar-se a R$ 110 milhões, um adicional de apenas 10% do valor orçado no início do ano, de R$ 1,1 bilhão, dos quais já foram consumidos mais de R$ 800 milhões.
O Ministério do Desenvolvimento só pode aumentar as linhas de crédito à exportação até o limite de 10% do valor originalmente destinado. Verbas acima desse limite têm de ser aprovadas pelo Congresso.
Os juros cobrados dos exportadores brasileiros são maiores do que os pagos por companhias de outros países por causa do risco Brasil.

Grandes empresas
O Proex-equalização beneficia principalmente as grandes empresas, que conseguem empréstimos no exterior. A outra modalidade, o Proex-financiamento, que beneficia principalmente pequenas e médias empresas, não poderá receber mais recursos neste ano.
O orçamento do Proex-financiamento, de R$ 989 milhões, acabou em junho, e o governo já aprovou uma suplementação de R$ 98 milhões que também já acabou. (CLÁUDIA DIANNI)


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