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MERCADO FINANCEIRO
Após saída de recursos em junho e julho, saldo do mês até o dia 10 está negativo em R$ 153 milhões
Fuga de estrangeiros continua na Bovespa
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo continua amargando a saída de recursos estrangeiros. Como aconteceu em junho e julho, o saldo de compras e vendas de ações com capital estrangeiro está negativo neste mês.
Nos primeiros dez dias de agosto, as vendas de ações com recursos estrangeiros superam as compras em R$ 153,1 milhões.
O mercado de fundos de investimento também segue com o desempenho negativo registrado nos últimos meses. Em agosto, até o dia 10, os fundos apresentavam captação líquida negativa -ou seja, os saques superaram as aplicações- de R$ 2,84 bilhões, segundo dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento).
Os que mais perderam recursos no período foram os fundos multimercados, com captação negativa de R$ 1,6 bilhão.
Ontem, a Bovespa fechou com baixa de 0,78%. As perdas acumuladas na semana foram de 1,16%. No mês, a Bolsa tem decepcionando, com perdas de 4,19%.
Sem encontrar notícias de maior peso, o mercado financeiro se apegou ontem a rumores de que o Brasil está prestes a ter elevada sua nota por uma agência de classificação de risco. Ao menos os títulos da dívida brasileira reagiram ao rumor e fecharam com alta no mercado externo.
O Global 40 registrou alta de 1,3%. Os C-Bonds subiram 0,58%. Consequentemente, o risco-país brasileiro recuou 2,76%, para encerrar a 563 pontos, menor nível em quatro meses.
O dólar fechou ontem em baixa e encerrou a semana com recuo de 0,40% diante do real. Ontem, a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 3,021.
Sobe-e-desce
Na Bovespa, quem mais subiu na semana foram as ações preferenciais da Gerdau, com ganho de 8,07%. Em seguida, veio a ação preferencial da AmBev, que teve alta de 6,56%.
No topo das perdas ficou o papel preferencial da Net, que recuou 11,47% na semana.
Das 54 ações que formam o Ibovespa (principal índice da Bolsa), 33 recuaram no período.
Na próxima semana, o Copom (Comitê de Política Monetária) se reúne para seu encontro mensal. A expectativa é que a taxa básica da economia seja mantida nos atuais 16% ao ano.
(FABRICIO VIEIRA)
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