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São Paulo, domingo, 14 de setembro de 2003

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PAINEL S.A.

Samba...
Pesquisa Febraban que será divulgada amanhã com as projeções de 58 bancos mostra resultados otimistas para 2004. A pesquisa prevê juros (taxa Selic) de 18,03% para dezembro deste ano e de 15,05% para dezembro de 2004.

...suor...
O documento da Febraban aponta ainda uma inflação (IPCA) de 9,56% neste ano e de 6,22% em 2004. As estimativas para o câmbio são de R$ 3,13 para dezembro deste ano e de R$ 3,35 para o mesmo mês de 2004.

...e cerveja
O crescimento projetado da economia, segundo a pesquisa da Febraban, é de 3,16% para 2004. "A crise ficou para trás e voltaremos a crescer", diz Roberto Troster, economista-chefe da entidade.

Toma lá, dá cá
A CCE irá transferir duas fábricas da Zona Franca de Manaus para a Bahia. Ecos da reforma tributária, que irá reduzir os privilégios da Zona Franca.

Marco regulatório
Dilma Rousseff (Minas e Energia) e Carlos Lessa (BNDES) darão entrevista coletiva na terça para falar sobre o setor elétrico, AES e assuntos gerais.

Paraná versus Minas
Os exportadores paranaenses têm um bom motivo para comemorar. Pela primeira vez neste ano, Paraná superou Minas Gerais e se tornou o terceiro maior exportador do Brasil. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, de janeiro a agosto deste ano, o Estado exportou US$ 4,7 bilhões.

Dia da Criança
A Abrinq registra um aumento de 12% de pedidos às indústrias de brinquedos para o Dia da Criança neste ano, segundo Synésio Batista da Costa, presidente da associação.

Nos trilhos
Um vagão inteiro do metrô estará exposto na mostra São Paulo da 5ª Bienal Internacional de Arquitetura e Design, que começa amanhã. Orçado em R$ 5,9 milhões, o vagão está segurado pela Bradesco Seguros.

E-mail - guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

O algoz necessário

O foco da polêmica se o Brasil deve ou não renovar o acordo com o FMI está equivocado, na opinião do economista Raul Velloso. Segundo ele, a pergunta que deve ser feita é se o mercado já possui uma avaliação tão positiva do Brasil que possibilite ao país abrir mão do FMI. O ideal seria não fazer um acordo com o FMI, mas o problema é saber como o país irá viver sem ele. "Se o Brasil não renovar o acordo e depois tiver de novamente recorrer ao FMI, será muito pior", afirma Velloso. Para o ministro da Fazenda, Velloso diz que será muito melhor o país renovar o acordo com o Fundo. Afinal, o organismo poder servir sempre como algoz de uma política fiscal mais restritiva. A qualquer pedido negado, a Fazenda pode jogar a culpa no FMI.



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