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Múltis vêem clima só "razoável"
DA REPORTAGEM LOCAL
Novos investimentos no país
não estão na agenda dos grandes
conglomerados. Presidentes de 47
unidades brasileiras de multinacionais ouvidos pela Câmara
Americana de Comércio consideram apenas "razoável" o clima
para os negócios no país.
O "Business Climate Indicator"
(BCI) foi lançado em junho pela
Amcham mas, segundo seu coordenador, Paulo de Albuquerque,
a situação no país não evoluiu de
lá para cá. "Itens importantes para a decisão de investir no país receberam avaliação "ruim" dos executivos", afirma Albuquerque. A
pesquisa atribui conceitos como
bom, razoável, ruim e muito ruim
a 25 quesitos.
Questões como nível de tributação e disponibilidade de financiamento, por exemplo, são fundamentais para os conglomerados
estrangeiros apostarem ou não
em um país. E, nesses itens, o Brasil se saiu muito mal.
Para Ingo Weiland, sócio-diretor da consultoria Roland Berger,
as empresas internacionais buscam países como o Brasil "para
participar do mercado local ou
porque o consideram um bom lugar para produzir e exportar".
No entanto, segundo ele, o crescimento do mercado interno brasileiro está lento e não constitui
fator de atração para grandes empresas. Na sua opinião, o país deveria apostar nas suas "vantagens
naturais" e criar "cadeias de valores" em setores intensivos em
mão-de-obra e abundância de recursos locais.
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