São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 2006

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País tem maior índice per capita de pena de morte

DA REDAÇÃO

Apontado recentemente pelo Banco Mundial como o lugar mais fácil para realizar negócios, Cingapura também é conhecida por sua legislação rigorosa. De acordo com a Anistia Internacional, o país tem a maior média mundial per capita de execuções de pena de morte.
A organização de direitos humanos disse que, desde 1991, mais de 420 pessoas foram executadas no país asiático -que tem pouco mais de 4 milhões de habitantes. A maioria dos casos envolvia pessoas condenadas por tráfico de drogas, assassinato ou crimes envolvendo armas de fogos. Com raras exceções, a pena de morte é obrigatória para esses três crimes. Uma boa parte das condenações envolveu estrangeiros.
O governo local afirma que a aplicação da pena de morte não é uma questão de direitos humanos. Várias vezes, líderes cingapurianos disseram que a punição é eficiente na redução dos crimes.
Cuspir no chão, jogar lixo na rua e desrespeito dos sinais de trânsito por pedestres são punidos com multa em Cingapura. O consumo de chicletes ficou proibido na ilha até 2004. O governo autorizou sua venda em farmácias, e o consumidor deve apresentar sua carteira de identidade para adquiri-lo. Caso venda o produto sem anotar o número do documento, o farmacêutico pode ser preso por até dois anos.
Governado desde sua independência, em 1965, pelo Partido da Ação Popular (PAP), o país é considerado, por parte de sua oposição, uma democracia reduzida. Ela também critica o governo por censurar a imprensa e influenciar as eleições. No último pleito, neste ano, o PAP ganhou 82 das 84 cadeiras do Parlamento.
Em 41 anos, Cingapura teve três primeiros-ministros. O atual, Lee Hsien Loong, é filho do primeiro premiê, Lee Kuan Yew.


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