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País tem maior índice per capita de pena de morte
DA REDAÇÃO
Apontado recentemente
pelo Banco Mundial como o
lugar mais fácil para realizar
negócios, Cingapura também é conhecida por sua legislação rigorosa. De acordo
com a Anistia Internacional,
o país tem a maior média
mundial per capita de execuções de pena de morte.
A organização de direitos
humanos disse que, desde
1991, mais de 420 pessoas foram executadas no país asiático -que tem pouco mais de 4 milhões de habitantes. A
maioria dos casos envolvia
pessoas condenadas por tráfico de drogas, assassinato ou
crimes envolvendo armas de
fogos. Com raras exceções, a
pena de morte é obrigatória
para esses três crimes. Uma
boa parte das condenações
envolveu estrangeiros.
O governo local afirma que
a aplicação da pena de morte
não é uma questão de direitos humanos. Várias vezes,
líderes cingapurianos disseram que a punição é eficiente
na redução dos crimes.
Cuspir no chão, jogar lixo
na rua e desrespeito dos sinais de trânsito por pedestres são punidos com multa
em Cingapura. O consumo
de chicletes ficou proibido
na ilha até 2004. O governo
autorizou sua venda em farmácias, e o consumidor deve
apresentar sua carteira de
identidade para adquiri-lo.
Caso venda o produto sem
anotar o número do documento, o farmacêutico pode
ser preso por até dois anos.
Governado desde sua independência, em 1965, pelo
Partido da Ação Popular
(PAP), o país é considerado,
por parte de sua oposição,
uma democracia reduzida.
Ela também critica o governo por censurar a imprensa e
influenciar as eleições. No
último pleito, neste ano, o
PAP ganhou 82 das 84 cadeiras do Parlamento.
Em 41 anos, Cingapura teve três primeiros-ministros.
O atual, Lee Hsien Loong, é
filho do primeiro premiê,
Lee Kuan Yew.
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