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ECONOMIA GLOBAL
Déficit fiscal americano cai 14,1% no acumulado do ano
DA REDAÇÃO
O déficit fiscal do Estados
Unidos caiu 14,1% de outubro de 2005 (início do ano
fiscal corrente) até agosto
passado ante o mesmo período um ano antes, mas o rombo no ano fiscal, que termina
em 30 de setembro, deve ficar acima do previsto pelo
governo norte-americano.
O déficit ficou em
US$ 304,3 bilhões no período. No mesmo intervalo, um
ano antes, ele foi de US$
354,1 bilhões.
Para que o rombo chegue
ao previsto pelo Escritório
do Orçamento do Congresso
para o ano, de US$ 260 bilhões, terá que haver superávit em setembro. O governo
prevê déficit de US$ 295,8 bilhões para o ano fiscal.
Mesmo ficando acima das
previsões, o déficit no ano
fiscal deve ser menor que o
registrado no ano fiscal anterior, de US$ 319 bilhões, o
terceiro maior, em termos
nominais, da história.
Apesar da melhora, críticos do governo do presidente
George W. Bush dizem que o
Escritório de Orçamento do
Congresso prevê que o déficit acumulado ficará em
US$ 1,76 trilhão na próxima
década, devido principalmente aos cortes de impostos feitos pelo governo atual.
O déficit fiscal e o déficit
em conta corrente dos EUA
são conhecidos como "déficits gêmeos" e tidos por especialistas como uma ameaça à estabilidade econômica
global.
O problema é que os déficits são financiados pela
compra de ativos em dólar
por outros países, especialmente os asiáticos, que acumulam enormes reservas em
moeda estrangeira.
Se esses países decidirem
reduzir suas compras, o dólar pode se desvalorizar rapidamente, o que teria repercussões em todo o mundo.
Em agosto, o déficit fiscal
ficou em US$ 64,6 bilhões,
um aumento em relação aos
US$ 51,3 bilhões registrados
em agosto de 2005.
O gasto do governo norte-americano no ano fiscal até
agora aumentou 7,6%, para
US$ 2,43 trilhões, na comparação com o mesmo período
do ano fiscal anterior.
Com agências internacionais
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