DA REDAÇÃO

O Brasil está "atrasando" o crescimento dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), segundo reportagem do jornal "Financial Times". Quando o Goldman Sachs criou o termo, em 2001, queria chamar a atenção para o potencial de crescimento sustentado e rápido dos quatro países, que, até 2041, seriam maiores, juntos, que EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália reunidos.
O "FT" diz que os Brics devem atingir esse objetivo, mas que chegariam a ele mais rápido se o Brasil não puxasse a média para baixo com seu crescimento fraco.
O jornal cita como exemplo o fato de que a China registrou expansão de 11,3% no segundo trimestre. O Brasil cresceu 1,2% nesse período.
A reportagem diz ainda que o Brasil deve crescer só 3% neste ano. Caso a previsão se concretize, o país será o provável "lanterninha" não só entre os Brics mas também entre todas as nações emergentes.
O "FT" afirma ainda que o Brasil só deve começar a crescer mais rapidamente se o próximo governo fizer cortes em seus gastos, o que não deve acontecer com a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Goldman Sachs
O Goldman Sachs voltou, em agosto, a alardear os atrativos dos Brics, dizendo que esses mercados, inclusive o Brasil, ofereciam ganhos "fantásticos". Segundo o banco, haverá "subida dramática" da participação dos Brics no mercado mundial.


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