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Nasdaq recupera fôlego
e registra 2ª maior alta
DA REDAÇÃO
A Nasdaq disparou e voltou a
operar no azul ontem, depois de
fechar em seu pior desempenho
do ano no dia anterior.
O Nasdaq Composite (principal
indicador da Bolsa eletrônica que
concentra ações de empresas de
informática e novas tecnologias)
subiu 7,87% -atingindo a segunda maior elevação em pontos de
sua história: 242 em uma única
sessão.
O índice Dow Jones (que reúne
as ações mais negociadas na Bolsa
de Nova York) conseguiu recuperar parte das perdas sofridas no
dia anterior e fechou em alta de
1,57% -157,60 pontos.
A forte recuperação das Bolsas
foi puxada pelo senso de oportunidade dos investidores, que decidiram aproveitar o bom preço das
ações de tecnologia, que já haviam perdido cerca de 23% do seu
valor no ano.
Para animar o mercado, a diva
da especulação Abby Cohen
-analista do Goldman Sachs e
uma das opiniões que mais afetam as Bolsas-, disse ontem que
o período ruim já estava terminando.
"Estamos em um excelente momento de compra de ações", disse
a analista.
Outros dados também estimularam as Bolsas, principalmente o
recuo nos preços do petróleo e a
falta de notícias ruins sobre lucros
corporativos.
Nem a alta no preço do produtor e no índice de venda do varejo
conseguiram desestimular o mercado.
Surpresa nos índices
As vendas no varejo e os preços
do atacado subiram, nos EUA, em
um ritmo acima do esperado no
mês de setembro.
O petróleo caro aumentou os
custos nas fábricas e fazendas, elevando os preços dos produtores
em vários segmentos. O índice,
que subiu 0,9% em setembro, não
subia há dois meses.
Em agosto, havia recuado 0,2%
e, em julho, ficado inalterado. O
custo dos alimentos aumentou
pela primeira vez desde abril.
O que chama a atenção é a alta
do núcleo do indicador, que exclui os custos de energia e alimento. Ele subiu 0,3% em setembro,
depois de alta de 0,1% em agosto.
Até setembro, o índice geral de
preços no atacado subiu a uma taxa anual de 4,1%, ante o aumento
de 2,9% em 99.
As vendas no varejo tiveram aumento de 0,9% no mês passado, o
maior valor registrado em sete
meses. Em agosto, a elevação havia sido de 0,1%.
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