São Paulo, sábado, 14 de outubro de 2000

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Nasdaq recupera fôlego e registra 2ª maior alta

DA REDAÇÃO

A Nasdaq disparou e voltou a operar no azul ontem, depois de fechar em seu pior desempenho do ano no dia anterior.
O Nasdaq Composite (principal indicador da Bolsa eletrônica que concentra ações de empresas de informática e novas tecnologias) subiu 7,87% -atingindo a segunda maior elevação em pontos de sua história: 242 em uma única sessão.
O índice Dow Jones (que reúne as ações mais negociadas na Bolsa de Nova York) conseguiu recuperar parte das perdas sofridas no dia anterior e fechou em alta de 1,57% -157,60 pontos.
A forte recuperação das Bolsas foi puxada pelo senso de oportunidade dos investidores, que decidiram aproveitar o bom preço das ações de tecnologia, que já haviam perdido cerca de 23% do seu valor no ano.
Para animar o mercado, a diva da especulação Abby Cohen -analista do Goldman Sachs e uma das opiniões que mais afetam as Bolsas-, disse ontem que o período ruim já estava terminando.
"Estamos em um excelente momento de compra de ações", disse a analista.
Outros dados também estimularam as Bolsas, principalmente o recuo nos preços do petróleo e a falta de notícias ruins sobre lucros corporativos.
Nem a alta no preço do produtor e no índice de venda do varejo conseguiram desestimular o mercado.

Surpresa nos índices
As vendas no varejo e os preços do atacado subiram, nos EUA, em um ritmo acima do esperado no mês de setembro.
O petróleo caro aumentou os custos nas fábricas e fazendas, elevando os preços dos produtores em vários segmentos. O índice, que subiu 0,9% em setembro, não subia há dois meses.
Em agosto, havia recuado 0,2% e, em julho, ficado inalterado. O custo dos alimentos aumentou pela primeira vez desde abril.
O que chama a atenção é a alta do núcleo do indicador, que exclui os custos de energia e alimento. Ele subiu 0,3% em setembro, depois de alta de 0,1% em agosto. Até setembro, o índice geral de preços no atacado subiu a uma taxa anual de 4,1%, ante o aumento de 2,9% em 99.
As vendas no varejo tiveram aumento de 0,9% no mês passado, o maior valor registrado em sete meses. Em agosto, a elevação havia sido de 0,1%.


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