São Paulo, sábado, 14 de novembro de 2009

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Alta do deficit é a maior em 10 anos nos EUA

DA REDAÇÃO

O deficit na balança comercial dos Estados Unidos teve em setembro a maior alta em dez anos, refletindo um aumento na demanda e no preço do barril de petróleo.
Na comparação com agosto, o deficit no comércio com o exterior cresceu 18%, o maior aumento desde 1999, para US$ 36,5 bilhões -desde janeiro, não era tão grande a diferença entre o que os americanos importam e o que vendem para o exterior.
Essa diferença aumentou porque as importações cresceram o dobro do que as exportações: 5,8% ante 2,9%, mostrando um aquecimento da demanda dos americanos, mesmo com a desvalorização do dólar, que dificulta a compra de produtos de fora.
Grande parte desse aumento do consumo foi puxada pelo petróleo, cujas importações se expandiram em 26,2% na comparação com agosto.
O Brasil continuou a ser um dos poucos países que compraram mais do que venderam para os EUA. Em setembro, o deficit brasileiro foi de US$ 579 milhões, 20% inferior ao do mês anterior, mas o quinto maior registrado por um país nas relações comerciais com os EUA.
Mesmo com o consumo maior, a alta do desemprego está se refletindo no ânimo dos consumidores norte-americanos. A confiança dos consumidores caiu de 70,6 pontos, em outubro, para 66 neste mês, segundo a Universidade de Michigan.


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