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Alta do deficit
é a maior em 10 anos nos EUA
DA REDAÇÃO
O deficit na balança comercial dos Estados Unidos teve em setembro a
maior alta em dez anos, refletindo um aumento na
demanda e no preço do
barril de petróleo.
Na comparação com
agosto, o deficit no comércio com o exterior cresceu
18%, o maior aumento
desde 1999, para US$ 36,5
bilhões -desde janeiro,
não era tão grande a diferença entre o que os americanos importam e o que
vendem para o exterior.
Essa diferença aumentou porque as importações
cresceram o dobro do que
as exportações: 5,8% ante
2,9%, mostrando um
aquecimento da demanda
dos americanos, mesmo
com a desvalorização do
dólar, que dificulta a compra de produtos de fora.
Grande parte desse aumento do consumo foi puxada pelo petróleo, cujas
importações se expandiram em 26,2% na comparação com agosto.
O Brasil continuou a ser
um dos poucos países que
compraram mais do que
venderam para os EUA.
Em setembro, o deficit
brasileiro foi de US$ 579
milhões, 20% inferior ao
do mês anterior, mas o
quinto maior registrado
por um país nas relações
comerciais com os EUA.
Mesmo com o consumo
maior, a alta do desemprego está se refletindo no
ânimo dos consumidores
norte-americanos. A confiança dos consumidores
caiu de 70,6 pontos, em
outubro, para 66 neste
mês, segundo a Universidade de Michigan.
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