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São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2003

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PAINEL S.A.

Os bancos...
Crescimento de 3,55%, juros a 13,91% e risco-país a 449 pontos. Essas são as principais projeções dos bancos para o final de 2004, segundo pesquisa da Febraban que será divulgada amanhã. Para este ano, a expectativa dos bancos é que o Copom baixe a taxa de juros para 16,5% na reunião de terça e quarta.

...e o otimismo
Outro destaque do estudo da Febraban é o crédito. Os bancos esperam que a oferta de crédito aumente 15,85% em 2004. A pesquisa faz a consolidação das projeções de 53 bancos para o próximo ano.

Balanço
Alfredo Setubal (Anbid) faz na quarta um balanço do desempenho da indústria neste ano. Até dezembro, a indústria de fundos de investimento registrava uma captação de R$ 54 bilhões, com um patrimônio líquido de R$ 480 bilhões, um crescimento de 40% em relação ao ano passado.

Franquia
O número de empresas franqueadoras que aderiram ao Programa BB Franquia cresceu 61% de outubro de 2002 até agora, e o de clientes franqueados, 40%. Os recursos do BB para a rede de franqueadores já ultrapassam R$ 37 milhões.

Barreira americana
Rubens Barbosa, embaixador do Brasil nos Estados Unidos, lança na sexta, em São Paulo, o relatório anual das barreiras americanas contra a entrada dos produtos brasileiros. O quadro piorou bastante em um ano.

Viagem de negócios
A Carlson Wagonlit Travel, maior agência de gestão de viagens corporativas do país, fechará 2003 com um volume de negócios de R$ 800 milhões, 3% a mais que no ano passado. Em novembro, a empresa registrou R$ 66 milhões em vendas no Brasil, com mais de 77 mil operações.

Em ritmo de festa
A Brahma coloca no mercado, amanhã, 40 milhões de cervejas de 600 ml especialmente desenvolvidas para o Réveillon. A marca tem 19,9% de participação no mercado brasileiro.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

A chuva e o PIB

Apesar do otimismo generalizado em relação às perspectivas para o crescimento da economia em 2004, não são todos que fazem a mesma aposta. O empresário Ivoncy Ioschpe, presidente do Iedi, por exemplo, não enxerga, até agora, uma melhora significativa na economia. "Só vou acreditar nessa melhora quando forem tomadas providências imediatas." As duas providências são: redução significativa dos juros e desvalorização do real. Em sua opinião, se houver uma melhora do mercado interno, isso irá sacrificar as exportações, e a prioridade do governo deveria ser a de buscar um superávit no balanço de pagamentos. Sobre as previsões de um crescimento para 2004, Ioschpe diz que "é a mesma coisa que dizer se vai chover ou não".


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