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Fundo dos EUA inicia processo contra Argentina
DE BUENOS AIRES
A administradora Mayo Van
Otterloo entrou na Justiça dos
EUA contra a Argentina para exigir pagamento de pelo menos
US$ 236 milhões em capital e juros perdidos por clientes devido à
moratória do país, em 2002.
A informação é do advogado Jonathan Blackman, que defende a
Argentina nos Estados Unidos. O
ministério da Economia não quis
comentar a notícia.
São três ações da administradora -uma delas em nome do fundo de dívida de mercados emergentes GMO, no valor de US$ 236
milhões. Na segunda-feira, o rumor de que haveria uma decisão
na Justiça americana contra a Argentina derrubou a Bolsa de Buenos Aires: caiu 0,9%. Ontem, a
Bolsa fechou em baixa de 0,4%.
O fundo GMO faz parte dos
24% dos credores que não aceitaram a proposta de renegociação
do governo para sair da moratória. Em fevereiro, 76% de credores
aceitaram trocar títulos velhos,
em "default", por novos, com valor menor.
Em junho, a Argentina declarou
que havia saído da moratória e se
recusa a reabrir negociação. A entrada da administradora na Justiça causa apreensão porque, no
passado, fundos conseguiram,
com decisões favoráveis, congelar
US$ 7 bilhões em papéis.
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