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TRABALHO
Estudo da OMT mostra que taxa na região ficou em 8,6% em 2004
AL tem maior queda no desemprego
DA REDAÇÃO
A região da América Latina e
Caribe foi a que teve maior redução em pontos percentuais da taxa de desemprego em 2004 ante o
ano anterior, segundo o estudo
Global Employment Trends 2005,
da OMT (Organização Mundial
do Trabalho).
A taxa na região ficou em 8,6%
no ano passado, o que representa
uma queda de 0,7 ponto percentual em relação à taxa de 2003.
Queda ainda maior aconteceu
na taxa de desemprego dos jovens
na América Latina: de 18,8% em
2003 para 17,6% em 2004. A taxa
caiu tanto para as mulheres (de
23,1% para 21,7%) quanto para os
homens (de 16% para 14,9%).
O estudo destaca, porém, que a
economia urbana informal foi a
principal geradora de empregos
nos anos 90 na América Latina.
Nesse período, o emprego informal cresceu 3,9% ao ano, enquanto o formal cresceu a 2,1% ao ano.
Mundo
No mundo, houve queda de 0,2
ponto percentual na taxa de desemprego. Segundo a OMT, é a
segunda vez que acontece uma redução na taxa ano sobre ano na
última década. Havia cerca de
184,7 milhões de desempregados
no mundo no final de 2004, ante
185,2 milhões no final de 2003.
Entre os jovens, o desemprego
mundial caiu para 13,1%, ante
13,3% em 2003.
Outro dado positivo é que a taxa
que mede a relação entre emprego e população ficou em 61,8%
em 2004, uma alta de 0,1 ponto
percentual em relação ao ano anterior, depois de três anos seguidos de quedas.
A região que registrou a maior
taxa de desemprego em 2004 foi o
Oriente Médio e Norte da África,
com 11,7%. A menor taxa foi a do
Leste da Ásia, que registrou 3,3%.
A taxa de desemprego caiu nas
Economias Desenvolvidas e
União Européia, Europa Central e
Oriental, Sudeste da Ásia e Pacífico, Sul da Ásia e América Latina e
Caribe em 2004 quando comparado a 2003. Houve aumento da
taxa de desemprego apenas na
África Subsaariana; no Oriente
Médio e Norte da África e no Leste da Ásia a taxa se manteve.
Pobreza
Segundo a OMT, quase metade
dos trabalhadores do mundo, ou
1,38 bilhão de pessoas, têm renda
familiar abaixo de US$ 2 por dia.
Nesse número, porém, também
houve melhora: os trabalhadores
vivendo abaixo da linha de pobreza passaram de 49,7% do total em
2003 para 48,7% em 2004.
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