|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Tarifa para importar etanol pode continuar, dizem EUA
Secretário de Energia sugeriu em janeiro taxa
menor
DA FOLHA ONLINE
As tarifas aplicadas nos EUA
sobre as importações de álcool
de países como o Brasil devem
ser mantidas ao menos até o
fim de 2008, disse ontem o secretário (ministro) de Energia
dos EUA, Samuel Bodman.
"Não sei se devemos fazer algo para mudar o sistema que já
existe", disse Bodman durante
evento do setor de energia em
Houston, segundo a agência de
notícias "Bloomberg".
"A questão é se deveríamos
estendê-lo e, se sim, de que modo [...] Isso é algo que veremos
quando chegar a hora."
Ontem o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli,
disse durante o evento que a
meta do presidente americano,
George W. Bush, de aumentar o
consumo de combustíveis alternativos -como o álcool-
nos EUA para 7,5 bilhões de galões do produto em 2012 e para
35 bilhões de galões em 2017
não poderá ser atingida sob as
atuais regras comerciais.
No mês passado, Bodman havia dito que os EUA teriam de
reduzir a tarifa sobre a importação de álcool para cumprir a
meta anunciada por Bush.
Os EUA impõem tarifa de
US$ 0,54 por galão (3,785 litros) de álcool importado de fora da região do Caribe e da
América Central. À época, o secretário disse que a tarifa não
deveria ser mantida após 2008.
O presidente Lula deverá ir
aos EUA em 31 de março para
um encontro com Bush -a visita ocorrerá alguns dias após o
encontro de ambos no Brasil,
nos dias 8 e 9 do mesmo mês.
Na pauta, a discussão sobre
programas bilaterais na área de
álcool, que é produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar,
com custo de produção cerca
de 40% menor que nos EUA.
As exportações brasileiras de
álcool aumentaram de US$ 765
milhões em 2005 para US$ 1,6
bilhões em 2006 -principalmente para os EUA. Outros
mercados importantes são Europa, Japão e América Central.
Texto Anterior: Multi suíça exige indenização do governo boliviano Próximo Texto: Petrobras descarta reajuste na gasolina com petróleo a US$ 60 Índice
|