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Petrobras descarta reajuste na gasolina com petróleo a US$ 60
PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO
Se a cotação do petróleo continuar na faixa de US$ 60 o barril, está descartada a redução
do preço de combustíveis no
Brasil, afirmou Paulo Roberto
Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras.
"Nas nossas análises econômicas, vemos que não há, neste
momento, com o petróleo na
faixa de US$ 59 a US$ 60 o barril, nenhum motivo para um
novo ajuste de preço, quer seja
para baixo quer seja para cima."
Ontem o barril fechou cotado
a US$ 58 em Nova York.
Para ele, a recente alta dos
preços, depois do piso de dezembro e janeiro (quando se
aproximou de US$ 50), não representa um novo patamar que
justifique uma mudança nos
preços. Desde o ano passado, a
gasolina está mais cara no Brasil do que no exterior.
"Não está configurado um
novo patamar [...] Estamos praticando preços condizentes
com os do mercado internacional", disse o executivo.
Na avaliação de Costa, o mercado internacional continua
bastante volátil, sem uma tendência definida e com uma
enorme disparidade de preços.
Já no caso do gás natural, ele
concordou com o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, para quem o insumo deve ser reajustado no mercado
brasileiro independentemente
da negociação com a Bolívia.
Disse ainda que a posição da
Petrobras continua a mesma:
negociar os preços do gás sempre dentro do estabelecido no
contrato firmado com a Bolívia.
Segundo ele, o Brasil será auto-suficiente na produção de
diesel -hoje importando parcialmente- em 2014, quando
todos os novos projetos na área
de refino estarão em operação.
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