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Outro lado
"Fui afastado sem direito de defesa"
DA SUCURSAL DO RIO
O superintendente da Susep afastado, Renê Garcia,
disse que seus advogados, do
escritório de Sérgio Bermudes, recorreram da decisão
do desembargador. Para ele,
não há elementos que justifiquem seu afastamento do
cargo.
De acordo com Garcia, é a
primeira vez que um dirigente de autarquia federal é afastado do cargo por uma decisão monocrática (de apenas
um juiz).
Afirmou que, como superintendente da Susep, tomava 6.000 decisões por ano e
que, se 1% delas fossem contestadas, tornaria a administração da autarquia inviável.
"Fui afastado sem direito
de defesa, o que é um risco de
fragilidade no momento em
que o governo prepara a
abertura do mercado segurador e que há expectativa de
atrair US$ 5 bilhões em investimentos", afirmou.
Quanto à liquidação extrajudicial da Interunion Capitalização, Garcia disse que
prossegue sua execução e
que o edital de credores, pivô
da ação, foi publicado em julho do ano passado, pelo liqüidante que sucedeu Telles
de Menezes e não sofreu
questionamento por parte
dos credores.
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