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São Paulo, sábado, 15 de março de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Alta de 0,73% fez moeda dos EUA encerrar o dia vendida a R$ 3,435; Bolsa paulista subiu 0,31%

Dólar sobe, mas fecha semana em baixa

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar encerrou o último dia de negócios da semana em alta de 0,73%. Mesmo assim, no acumulado do ano, a moeda norte-americana ainda tem desvalorização de 3% diante do real. No fechamento de ontem, o dólar era vendido a R$ 3,435.
Nem mesmo a captação de US$ 250 milhões no mercado internacional, concluída pelo banco Safra, foi suficiente para evitar que o dólar voltasse a subir após três dias de queda. Na semana, a moeda norte-americana acumulou baixa de 1,86%.
O dólar operou grande parte do dia em queda. Apenas nas últimas horas de negócios é que a moeda dos EUA passou a subir. Com a proximidade do fim de semana, os investidores preferiram manter dólares em caixa.
Ontem o Banco Central iniciou a rolagem de uma dívida cambial de US$ 3,1 bilhões que vence em 1º de abril. O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado, o que ajudou a piorar um pouco o humor dos investidores. O BC conseguiu rolar apenas 25,8% do vencimento.
A Bovespa encerrou a semana com pequena alta, de 0,8%. No pregão de ontem, a valorização ficou em 0,31%.
As ações das empresas de telecomunicações, que haviam subido com força na quinta-feira, lideraram as baixas ontem. O destaque negativo ficou com os papéis ordinários da Embratel Participações, que caíram 4,3%.
O papel preferencial da Telemar voltou a liderar os negócios, deixando as ações da Petrobras para trás. Dos R$ 512 milhões que o pregão movimentou ontem, 16,5% foram girados pelas ações preferenciais da Telemar, que encerraram o dia com pequena desvalorização de 0,87%.

Juros parados
As projeções dos juros futuros se mantiveram praticamente inalteradas. As taxas de fechamento dos contratos DI (juro interbancário) negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) indicam a expectativa do mercado de que a Selic seja mantida nos atuais 26,5% anuais na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Pesquisa feita pela agência de notícias Reuters mostrou que 19 entre 25 economistas consultados esperam que a taxa básica não seja alterada.
O contrato DI de prazo mais curto fechou com taxa de 26,5% ao ano, igual à Selic.


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