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MERCADO FINANCEIRO
Alta de 0,73% fez moeda dos EUA encerrar o dia vendida a R$ 3,435; Bolsa paulista subiu 0,31%
Dólar sobe, mas fecha semana em baixa
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar encerrou o último dia
de negócios da semana em alta de
0,73%. Mesmo assim, no acumulado do ano, a moeda norte-americana ainda tem desvalorização
de 3% diante do real. No fechamento de ontem, o dólar era vendido a R$ 3,435.
Nem mesmo a captação de US$
250 milhões no mercado internacional, concluída pelo banco Safra, foi suficiente para evitar que o
dólar voltasse a subir após três
dias de queda. Na semana, a moeda norte-americana acumulou
baixa de 1,86%.
O dólar operou grande parte do
dia em queda. Apenas nas últimas
horas de negócios é que a moeda
dos EUA passou a subir. Com a
proximidade do fim de semana,
os investidores preferiram manter dólares em caixa.
Ontem o Banco Central iniciou
a rolagem de uma dívida cambial
de US$ 3,1 bilhões que vence em
1º de abril. O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado, o
que ajudou a piorar um pouco o
humor dos investidores. O BC
conseguiu rolar apenas 25,8% do
vencimento.
A Bovespa encerrou a semana
com pequena alta, de 0,8%. No
pregão de ontem, a valorização ficou em 0,31%.
As ações das empresas de telecomunicações, que haviam subido com força na quinta-feira, lideraram as baixas ontem. O destaque negativo ficou com os papéis
ordinários da Embratel Participações, que caíram 4,3%.
O papel preferencial da Telemar
voltou a liderar os negócios, deixando as ações da Petrobras para
trás. Dos R$ 512 milhões que o
pregão movimentou ontem,
16,5% foram girados pelas ações
preferenciais da Telemar, que encerraram o dia com pequena desvalorização de 0,87%.
Juros parados
As projeções dos juros futuros
se mantiveram praticamente inalteradas. As taxas de fechamento
dos contratos DI (juro interbancário) negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) indicam a expectativa do mercado
de que a Selic seja mantida nos
atuais 26,5% anuais na próxima
reunião do Copom (Comitê de
Política Monetária). Pesquisa feita pela agência de notícias Reuters
mostrou que 19 entre 25 economistas consultados esperam que a
taxa básica não seja alterada.
O contrato DI de prazo mais
curto fechou com taxa de 26,5%
ao ano, igual à Selic.
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