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Perspectiva de guerra rápida derruba petróleo
DA REDAÇÃO
Após meses de indefinições e
incertezas, os mercados globais
passam por uma virada de humor. O sentimento agora é mais
otimista, na aposta de que o ataque dos EUA ao Iraque aconteça
em breve e, mais, de que o conflito
dure pouco, abrindo caminho para uma recuperação econômica
no segundo semestre.
Os investidores reviram suas
posições, o que possibilitou uma
recuperação nos preços das ações,
principalmente na Europa. As cotações do petróleo, por outro lado, retrocederam.
A cotação do barril na Bolsa
Mercantil de Nova York, que havia caído 4,8% anteontem, recuou
mais 6,5%. O preço encerrou a semana em US$ 35,38.
"Na Guerra do Golfo, em 1991,
houve uma grande colapso quando o ataque começou", disse Cristopher Bellew, da corretora Prudential-Bache. "Talvez desta vez
os compradores e vendedores estejam antecipando o jogo."
Na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o barril chegou a ser negociado pelo menor
valor dos últimos dois meses antes de fechar a US$ 31,88. A queda
no dia ficou em 3,2%.
As Bolsas norte-americanas oscilaram bastante, digerindo os indicadores econômicos negativos e
as notícias relacionadas ao Iraque.
No final da sessão, o Dow Jones
registrou uma ligeira alta de 0,5%,
e a Nasdaq ficou praticamente estável (recuo de 0,3%).
A Bolsa francesa, uma das mais
voláteis recentemente, obteve o
maior ganho percentual de sua
história, com alta de 7,25%.
Frankfurt subiu 2,1%, e a Bolsa de
Londres ganhou 3,3%.
Com agências internacionais
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