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São Paulo, sábado, 15 de março de 2003

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Perspectiva de guerra rápida derruba petróleo

DA REDAÇÃO

Após meses de indefinições e incertezas, os mercados globais passam por uma virada de humor. O sentimento agora é mais otimista, na aposta de que o ataque dos EUA ao Iraque aconteça em breve e, mais, de que o conflito dure pouco, abrindo caminho para uma recuperação econômica no segundo semestre.
Os investidores reviram suas posições, o que possibilitou uma recuperação nos preços das ações, principalmente na Europa. As cotações do petróleo, por outro lado, retrocederam.
A cotação do barril na Bolsa Mercantil de Nova York, que havia caído 4,8% anteontem, recuou mais 6,5%. O preço encerrou a semana em US$ 35,38.
"Na Guerra do Golfo, em 1991, houve uma grande colapso quando o ataque começou", disse Cristopher Bellew, da corretora Prudential-Bache. "Talvez desta vez os compradores e vendedores estejam antecipando o jogo."
Na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o barril chegou a ser negociado pelo menor valor dos últimos dois meses antes de fechar a US$ 31,88. A queda no dia ficou em 3,2%.
As Bolsas norte-americanas oscilaram bastante, digerindo os indicadores econômicos negativos e as notícias relacionadas ao Iraque. No final da sessão, o Dow Jones registrou uma ligeira alta de 0,5%, e a Nasdaq ficou praticamente estável (recuo de 0,3%).
A Bolsa francesa, uma das mais voláteis recentemente, obteve o maior ganho percentual de sua história, com alta de 7,25%. Frankfurt subiu 2,1%, e a Bolsa de Londres ganhou 3,3%.


Com agências internacionais


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