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Bacia do Paraná atrai mais interessados
da Sucursal do Rio
O banco de dados sobre a bacia
do Paraná (terrestre), onde a Petrobrás encontrou indícios de gás
natural, foi o que atraiu o maior
número de interessados, segundo
o diretor-geral da ANP, David
Zylbersztajn. Ele se disse surpreso.
As empresas tinham que pagar
de US$ 25 mil a US$ 150 mil para
acessar as informações sobre uma
bacia. O pacote total da primeira
rodada das licitações, que engloba
27 áreas, custava US$ 350 mil.
A bacia do Paraná já foi até menosprezada pelo setor, por dois
motivos: tem uma camada de basalto de 1 km de espessura que dificulta os trabalhos sísmicos -essenciais para mapear a possibilidade de encontrar petróleo e gás- e
foi alvo de descobertas posteriormente desmentidas, entre os anos
70 e 80, conta o consultor Jean-Paul Prates, da Expetro, empresa
que dá assessoria para grupos interessados nas licitações.
Técnicos do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) dizem que a bacia do Paraná deverá atrair empresas interessadas em integrar sistemas de produção de energia elétrica, como termelétricas.
As empresas interessadas no leilão das áreas de exploração estão
formando consórcios para começar os diversos negócios. A Petrobrás já havia anunciado que deverá
participar, via parcerias, de menos
da metade dos leilões.
Até agora, uma empresa anunciou formalmente que não vai participar dos leilões: a Vale do Rio
Doce. Há rumores de que outra
companhia de capital nacional, a
Marítima, desistiu. Assim, restariam apenas duas empresas de capital nacional na concorrência, das
38 inicialmente habilitadas: a
Queiroz Galvão e a Petrobrás.
A Folha apurou que um consórcio foi formado para disputar a
área da bacia do Amazonas. As 38
empresas depositaram a caução de
R$ 500 mil.
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