São Paulo, Terça-feira, 15 de Junho de 1999
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Para britânico, há excesso de regras

da Sucursal do Rio

A operação de exploração e produção de petróleo no Brasil está cercada de "muitas e muitas regras e regulamentações", disse à Folha Craig Jones, funcionário do ministério britânico da Indústria e do Comércio encarregado de promover a competitividade das empresas do setor petrolífero baseadas no Reino Unido e de internacionalizar seus negócios.
"As regras são muito mais complicadas e onerosas no Brasil do que no Reino Unido", disse Jones.
Segundo ele, não há dúvida de que o Brasil está na linha de frente para atrair grandes empresas para exploração em águas profundas, ao lado do México e de Angola.
Sobre o aumento de prazo concedido às empresas para a "importação" temporária de equipamentos livre de impostos, Jones diz se tratar de um avanço. "Mas só o tempo dirá se é suficiente."
As licitações das áreas para exploração e produção de petróleo atraíram um grande número de empresas britânicas, não só as que já têm sede no Brasil, como a Shell e a British Petroleum, como outras inéditas no mercado brasileiro, tais como a British Borneo e a Amerada Hessz, empresa que vinha controlando seus interesses no Brasil da sua base no Reino Unido.


Texto Anterior: Bacia do Paraná atrai mais interessados
Próximo Texto: Estado lança programa de incentivo
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.