São Paulo, terça-feira, 15 de agosto de 2000


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Empresários esperam que vendas subam

DA REPORTAGEM LOCAL

Pesquisa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) realizada em julho mostra que de cada dez empresários, seis acreditam que as vendas crescerão neste trimestre. Mas só 15% decidiram aumentar seus estoques de produtos finais para atender um eventual aumento nas vendas.
"Estoque nunca é interessante. Não temos bola de cristal sobre o que pode acontecer, ou seja, se irão faltar componentes ou não. O que fazemos é manter um estoque de segurança", diz Aldo Moino, gerente de marketing da Ericsson, uma das maiores fabricantes de celulares do país.
O setor está utilizando, em média, 80% de sua capacidade instalada, a mesma taxa de ocupação média da indústria brasileira no semestre.
"Os segmentos que atingirem seu limite de capacidade e precisarem de mais suprimentos têm a importação como saída e sentimos que ainda há um equilíbrio entre produção e venda", diz Clarice Seibel, diretora do Departamento de Economia da Fiesp.
Nos últimos anos, a indústria tratou de integrar suas áreas que cuidam de estoque de suprimentos e produto final. Gargalos foram reduzidos e houve ganho de produtividade. Mas as empresas sabem que todo cuidado é pouco. Até mesmo na outra ponta da cadeia produtiva: no comércio atacadista.
Segundo a Folha apurou, um atacadista de expressão nacional tem utilizado as dependências externas de seus galpões para estocar itens de higiene e limpeza e alimentos enquanto espera pelo momento de entrega dos produtos para as redes varejistas.
(AM)



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