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Empresários
esperam que
vendas subam
DA REPORTAGEM LOCAL
Pesquisa da Fiesp (Federação
das Indústrias do Estado de São
Paulo) realizada em julho mostra
que de cada dez empresários, seis
acreditam que as vendas crescerão neste trimestre. Mas só 15%
decidiram aumentar seus estoques de produtos finais para atender um eventual aumento nas
vendas.
"Estoque nunca é interessante.
Não temos bola de cristal sobre o
que pode acontecer, ou seja, se
irão faltar componentes ou não. O
que fazemos é manter um estoque
de segurança", diz Aldo Moino,
gerente de marketing da Ericsson,
uma das maiores fabricantes de
celulares do país.
O setor está utilizando, em média, 80% de sua capacidade instalada, a mesma taxa de ocupação
média da indústria brasileira no
semestre.
"Os segmentos que atingirem
seu limite de capacidade e precisarem de mais suprimentos têm a
importação como saída e sentimos que ainda há um equilíbrio
entre produção e venda", diz Clarice Seibel, diretora do Departamento de Economia da Fiesp.
Nos últimos anos, a indústria
tratou de integrar suas áreas que
cuidam de estoque de suprimentos e produto final. Gargalos foram reduzidos e houve ganho de
produtividade. Mas as empresas
sabem que todo cuidado é pouco.
Até mesmo na outra ponta da cadeia produtiva: no comércio atacadista.
Segundo a Folha apurou, um
atacadista de expressão nacional
tem utilizado as dependências externas de seus galpões para estocar itens de higiene e limpeza e alimentos enquanto espera pelo
momento de entrega dos produtos para as redes varejistas.
(AM)
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