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Prejuízo da CSN mais
que dobra no semestre
DA REPORTAGEM LOCAL
A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) amargou, no segundo trimestre deste ano, prejuízo
de R$ 209,8 milhões. O desempenho representou piora de 6% em
relação às perdas de R$ 197,4 milhões registradas nos três primeiros meses do ano.
Assim como outras companhias, a desvalorização do real em
relação ao dólar foi a responsável
pelo mau desempenho. A companhia teve de pagar, somente no segundo trimestre, dívida de R$ 146
milhões resultantes da valorização da moeda americana.
O acumulado no primeiro semestre é de prejuízo de R$ 407,2
milhões, mais do que o dobro das
perdas de R$ 180,5 milhões registradas no primeiro semestre do
ano passado.
Sua receita tem crescido em
2002. No segundo trimestre, alcançou R$ 1,2 bilhão, o que representou crescimento de 9% sobre o
R$ 1,1 bilhão do período imediatamente anterior.
No acumulado do ano, a siderúrgica brasileira contabilizou faturamento de R$ 2,3 bilhões, com
crescimento de 14% em relação
aos R$ 2 bilhões do primeiro semestre de 2001.
A companhia tem registrado
ótimo desempenho nas exportações. As vendas externas no primeiro semestre do ano, de 635 mil
toneladas, equivalem a mais do
que o dobro das 303 mil toneladas
do primeiro semestre de 2001.
As exportações em 2002 responderam por cerca de 25% da
produção total de 2,4 milhões de
toneladas da siderúrgica.
Atualmente, a CSN negocia
uma fusão com o grupo siderúrgico anglo-holandês Corus.
(LÁSZLÓ VARGA, DA REPORTAGEM LOCAL)
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