São Paulo, quinta-feira, 15 de agosto de 2002

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Prejuízo da CSN mais que dobra no semestre

DA REPORTAGEM LOCAL

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) amargou, no segundo trimestre deste ano, prejuízo de R$ 209,8 milhões. O desempenho representou piora de 6% em relação às perdas de R$ 197,4 milhões registradas nos três primeiros meses do ano.
Assim como outras companhias, a desvalorização do real em relação ao dólar foi a responsável pelo mau desempenho. A companhia teve de pagar, somente no segundo trimestre, dívida de R$ 146 milhões resultantes da valorização da moeda americana.
O acumulado no primeiro semestre é de prejuízo de R$ 407,2 milhões, mais do que o dobro das perdas de R$ 180,5 milhões registradas no primeiro semestre do ano passado.
Sua receita tem crescido em 2002. No segundo trimestre, alcançou R$ 1,2 bilhão, o que representou crescimento de 9% sobre o R$ 1,1 bilhão do período imediatamente anterior.
No acumulado do ano, a siderúrgica brasileira contabilizou faturamento de R$ 2,3 bilhões, com crescimento de 14% em relação aos R$ 2 bilhões do primeiro semestre de 2001.
A companhia tem registrado ótimo desempenho nas exportações. As vendas externas no primeiro semestre do ano, de 635 mil toneladas, equivalem a mais do que o dobro das 303 mil toneladas do primeiro semestre de 2001.
As exportações em 2002 responderam por cerca de 25% da produção total de 2,4 milhões de toneladas da siderúrgica.
Atualmente, a CSN negocia uma fusão com o grupo siderúrgico anglo-holandês Corus.
(LÁSZLÓ VARGA, DA REPORTAGEM LOCAL)

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