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São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Bovespa sobe pelo sexto pregão seguido e apresenta ganhos de 2,3% na semana; dólar fecha estável

Balanços positivos mantêm Bolsa em alta

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado acionário viveu mais um dia de otimismo, motivado pelos balanços positivos divulgados por várias empresas. A Bovespa subiu 0,95%, sua sexta alta seguida, para 13.812 pontos. Na semana, a Bolsa tem ganho acumulado de 2,3%.
O lucro de R$ 2,4 bilhões apresentado pela Vale do Rio Doce no primeiro semestre fez as ações da exportadora movimentarem mais de 13% do volume negociado no pregão de ontem. O papel PNA da empresa subiu 3,3%. As ações com direito a voto (ON) tiveram valorização de 4,16%. A Petrobras também se destacou ontem, com as ações preferenciais da empresa registrando valorização de 2,2%.
Após a divulgação de seu resultado no último trimestre, as ações da Embraer caíram para liderar as perdas no dia. O lucro obtido pela empresa tem recuado. As ações preferenciais da Embraer perderam 3,3%, e as ordinárias, 3,1%.
O movimento no pregão de ontem alcançou os R$ 734 milhões.
O dólar fechou estável, vendido a R$ 3,009. Passado mais um vencimento de dívida cambial, a moeda norte-americana deve ter um dia de oscilações mais brandas hoje também.
Os C-Bonds, títulos da dívida brasileira mais negociados no mercado internacional, subiram 1,3%, para US$ 0,87.

Juros menores
O mercado aguarda mais uma redução da taxa básica de juros na próxima semana. Os contratos futuros projetam que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) novamente decidirá por um corte de 1,5 ponto percentual nos juros, como fez no mês passado.
Difícil é encontrar no mercado uma instituição financeira que não creia que o Copom anunciará redução da Selic (taxa básica) na próxima quarta-feira, quando terminará sua reunião mensal. Atualmente, a Selic está em 24,5% anuais.
Os contratos negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) mostram que a expectativa é que os juros sigam em queda até o fim do ano. No contrato DI (taxa interbancária) com prazo de vencimento mais curto, as taxas recuaram ontem de 23,40% para 23,28% anuais. Para o contrato com vencimento em dezembro, a projeção é de juros a 21,70% ao ano.
(FABRICIO VIEIRA)


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