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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa sobe pelo sexto pregão seguido e apresenta ganhos de 2,3% na semana; dólar fecha estável
Balanços positivos mantêm Bolsa em alta
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado acionário viveu
mais um dia de otimismo, motivado pelos balanços positivos divulgados por várias empresas. A
Bovespa subiu 0,95%, sua sexta
alta seguida, para 13.812 pontos.
Na semana, a Bolsa tem ganho
acumulado de 2,3%.
O lucro de R$ 2,4 bilhões apresentado pela Vale do Rio Doce no
primeiro semestre fez as ações da
exportadora movimentarem
mais de 13% do volume negociado no pregão de ontem. O papel
PNA da empresa subiu 3,3%. As
ações com direito a voto (ON) tiveram valorização de 4,16%. A
Petrobras também se destacou
ontem, com as ações preferenciais
da empresa registrando valorização de 2,2%.
Após a divulgação de seu resultado no último trimestre, as ações
da Embraer caíram para liderar as
perdas no dia. O lucro obtido pela
empresa tem recuado. As ações
preferenciais da Embraer perderam 3,3%, e as ordinárias, 3,1%.
O movimento no pregão de ontem alcançou os R$ 734 milhões.
O dólar fechou estável, vendido
a R$ 3,009. Passado mais um vencimento de dívida cambial, a
moeda norte-americana deve ter
um dia de oscilações mais brandas hoje também.
Os C-Bonds, títulos da dívida
brasileira mais negociados no
mercado internacional, subiram
1,3%, para US$ 0,87.
Juros menores
O mercado aguarda mais uma
redução da taxa básica de juros na
próxima semana. Os contratos futuros projetam que o Copom
(Comitê de Política Monetária do
Banco Central) novamente decidirá por um corte de 1,5 ponto
percentual nos juros, como fez no
mês passado.
Difícil é encontrar no mercado
uma instituição financeira que
não creia que o Copom anunciará
redução da Selic (taxa básica) na
próxima quarta-feira, quando
terminará sua reunião mensal.
Atualmente, a Selic está em 24,5%
anuais.
Os contratos negociados na
BM&F (Bolsa de Mercadorias &
Futuros) mostram que a expectativa é que os juros sigam em queda até o fim do ano. No contrato
DI (taxa interbancária) com prazo de vencimento mais curto, as
taxas recuaram ontem de 23,40%
para 23,28% anuais. Para o contrato com vencimento em dezembro, a projeção é de juros a 21,70%
ao ano.
(FABRICIO VIEIRA)
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