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São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Reação do milho
Os preços do milho começam a se recuperar após forte queda devido às estimativas de safra recorde e à queda do dólar. O novo acerto de preços se deve à desvalorização do real nos últimos 30 dias. Em algumas regiões do Paraná, a saca já retornou a R$ 15 no mercado de lote.

A caminho do porto
Os preços internos já são orientados pelos externos, diz um analista. Se os consumidores nacionais não pagarem essa paridade, o milho vai para fora. Orcival Francisco, do porto de Paranaguá, confirma que o "movimento de exportações de milho é muito bom neste ano".

Saída para a Europa
As previsões de ontem indicam safra de 37,5 milhões de toneladas de milho na União Européia -a previsão anterior era de 41,7 milhões. A queda se deve à seca na região, principalmente na Itália. Os brasileiros podem esperar os espanhóis mais uma vez no mercado, já que deverão importar 2 milhões de toneladas.

Oferta de arroz
O Brasil ganha mais um mercado de arroz. Os países caribenhos e as ex-colônias européias tiveram as cotas de arroz reduzidas pela União Européia. O Brasil virou um mercado atrativo para esses países, e os primeiros negócios (9.000 toneladas) já foram feitos.

Morte súbita
A Secretaria de Agricultura e de Abastecimento do Estado de São Paulo e a Fapesp assinaram convênio ontem que garante R$ 5 milhões para ampliar os estudos sobre a morte súbita dos laranjais. A doença foi detectada em 2001.

Como aqui
A agricultura uruguaia passa por um bom desenvolvimento, como no Brasil. Martin Aguirrezabala, ministro da Agricultura, diz que o país deverá crescer de 5% a 7% neste ano, patamar próximo dos 6,5% de 2002. As exportações de carnes, frutas e cítricos são os destaques.

Agroindústria
A agroindústria brasileira cresceu 1,5% no primeiro semestre deste ano, uma evolução bem acima da indústria geral, que teve crescimento de apenas 0,1%. Os dados são do IBGE. A boa safra e as exportações externas garantiram esse desempenho.

Lucros do BB
Parte do lucro líquido de R$ 1,1 bilhão do Banco do Brasil no primeiro semestre se deve à agricultura. A carteira de crédito do banco atingiu R$ 68,7 bilhões, com crescimento de 20,4% no período. A carteira está recheada de clientes do agronegócio.

Menos feijão
O Paraná vai plantar menos feijão na safra das águas de 2003/4. Serão 397 mil hectares, contra 409 mil na anterior. É o que mostram as primeiras estimativas do Deral paranaense.

Carne de qualidade
A Câmara Setorial da Carne Bovina realiza no próximo dia 18, em São Paulo, uma reunião para analisar a remuneração extra a ser paga pelos pecuaristas que produzem carne de qualidade superior. Luiz Eduardo Batalha, da Chalet Agropecuária, coordena o grupo de trabalho.

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br


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