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Área livre custa R$ 25 milhões a SC
DA AGÊNCIA FOLHA
Santa Catarina é hoje o único
Estado do país reconhecido pelo
Ministério da Agricultura como
área livre de aftosa sem vacinação
porque realizou um investimento
paralelo ao do governo federal
nos cuidados com o gado. É o que
afirma o médico veterinário Jarbas Freire de Oliveira, coordenador de trânsito sanitário, da Secretaria de Estado da Agricultura
e Desenvolvimento Rural. Segundo ele, o Estado investe hoje R$ 25
milhões por ano para manter o
status de zona livre da doença.
Oliveira conta que, a partir de
1991 -ano do último registro de
febre aftosa no Estado-, a vacinação se tornou oficial, com visitas a cada propriedade rural. Na
época, foram contratados mais
3.000 vacinadores, além dos profissionais já existentes. Santa Catarina tem três milhões de cabeças
de gado em 200 mil fazendas.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, segundo
Oliveira, repassou apenas R$ 760
mil nos últimos três anos -o que
representa 1% do investimento
do Estado no mesmo período.
"[A verba federal] É o custo de
nossa folha de pagamento só dos
barreiristas [fiscais de fronteira]
por dois meses", diz.
Embora seja reconhecida pelo
governo como área livre sem vacinação, Santa Catarina não tem o
reconhecimento da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).
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