da Agência Folha, em Porto Alegre

A CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações) passou a cobrar uma "taxa de desbloqueio" de R$ 10,77 dos usuários que atrasam o pagamento da conta e têm o serviço suspenso. No celular, a taxa é cobrada em dobro.
A companhia é primeira empresa do setor no país a ter como sócio um parceiro privado internacional -consórcio liderado pela Telefônica da Espanha.
A cobrança está sendo feita desde agosto, embora incidam juros de 0,03% ao dia sobre o débito. Empresas do sistema Telebrás como Telesp (SP), Telepar (PR) e Telesc (SC) informaram à Agência Folha, por meio de suas assessorias, que não cobram taxa de desbloqueio, apenas juros.
Carlos Alberto Moraes, da CRT, disse que a taxa de desbloqueio é prevista pela portaria 663, de 1979, do Ministério das Comunicações. Para advogados da Associação dos Acionistas Minoritários das Empresas Estatais, essa portaria não está mais em vigor.



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