São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 2002

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Fundo se assusta com déficit da Previdência

LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O FMI (Fundo Monetário Internacional) está preocupado com o déficit da Previdência Social e deseja que o próximo governo avance nas reformas para reduzi-lo. Neste ano, o déficit é estimado em R$ 70 bilhões (incluindo INSS, funcionalismo público federal, estadual e municipal).
"Há um déficit [na Previdência], como vocês sabem, mas há reformas [em estudo]. No setor privado, o déficit tem se mantido entre 1% e 1,2% do PIB [Produto Interno Bruto]. Acho que tem de se fazer mais [para reduzir o déficit]", disse Lorenzo Perez, que integra a missão do FMI que está no país para a primeira revisão do acordo fechado com o Brasil em agosto passado.
Perez deu a declaração antes de ser recebido pelo ministro da Previdência Social, José Cechin. Disse, no entanto, que há solução para o caso da Previdência. O déficit no setor privado a que ele se referiu é o do INSS.
Segundo o ministro, os técnicos do Fundo ficaram espantados com os números da Previdência. "Claro que é, é muito forte [a preocupação demonstrada pelos técnicos do Fundo com a situação da Previdência]", disse Cechin.


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