São Paulo, sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

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Ex-diretor da matriz diz ter pagado propina na AL

DA REDAÇÃO

Fausto Tonna, ex-diretor financeiro da Parmalat, voltou a falar que a empresa italiana pagou propina na América Latina. Os grandes prejuízos da companhia no país também foram tratados nos interrogatórios de ontem e hoje.
De acordo com a agência de notícias Reuters, uma fonte do judiciário italiano disse que Tonna revelou que a Parmalat pagou "comissões" a autoridades públicas na América Latina, por vezes consideradas "necessárias para entrar nesse mercado". Mas a fonte não deu detalhes sobre valores nem sobre países.
Tonna encontra-se detido desde o dia 31 de dezembro e tem prestado longos depoimentos, quase diariamente, desde então. Na semana passada, ele já havia falado sobre propinas na América Latina. O executivo comandou as finanças do grupo durante sua expansão, desde a década de 80 até março do ano passado.
Já segundo a agência France Presse, Tonna teria falando que a empresa não deu dinheiro a partidos políticos no Brasil. Mas também não há mais informações sobre o que o executivo falou sobre as operações da empresa no país.
Tonna já deu mais de 50 horas de depoimentos aos promotores.


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