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Ex-diretor da matriz diz ter pagado propina na AL
DA REDAÇÃO
Fausto Tonna, ex-diretor financeiro da Parmalat, voltou a falar
que a empresa italiana pagou propina na América Latina. Os grandes prejuízos da companhia no
país também foram tratados nos
interrogatórios de ontem e hoje.
De acordo com a agência de notícias Reuters, uma fonte do judiciário italiano disse que Tonna revelou que a Parmalat pagou "comissões" a autoridades públicas
na América Latina, por vezes consideradas "necessárias para entrar
nesse mercado". Mas a fonte não
deu detalhes sobre valores nem
sobre países.
Tonna encontra-se detido desde o dia 31 de dezembro e tem
prestado longos depoimentos,
quase diariamente, desde então.
Na semana passada, ele já havia
falado sobre propinas na América
Latina. O executivo comandou as
finanças do grupo durante sua expansão, desde a década de 80 até
março do ano passado.
Já segundo a agência France
Presse, Tonna teria falando que a
empresa não deu dinheiro a partidos políticos no Brasil. Mas também não há mais informações sobre o que o executivo falou sobre
as operações da empresa no país.
Tonna já deu mais de 50 horas
de depoimentos aos promotores.
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