DA REDAÇÃO

A Alemanha, maior economia da zona do euro, teve retração de 0,2% no PIB no último trimestre de 2004, o que causou surpresa a analistas, que esperavam expansão de 0,2%.
O resultado foi causado por uma queda na demanda interna, que anulou a recuperação das exportações, de acordo com os analistas.
O crescimento do Produto Interno Bruto no ano de 2004 foi de 1,6% no país, segundo a agência de estatísticas alemã, que revisou o dado para baixo. A primeira estimativa era de expansão de 1,7%. O crescimento no terceiro trimestre também foi revisado 0,1 ponto percentual para baixo.
A economia alemã sofre com o gasto tímido dos consumidores, que têm resistido às compras devido à alta taxa de desemprego. Em janeiro, havia 5 milhões de desempregados no país. A insegurança dos consumidores é causada também pelas propostas do governo de cortar benefícios sociais.
O governo alemão já aprovou uma reforma trabalhista que cortou o valor do seguro-desemprego, num esforço para estimular os desempregados a procurarem vagas.
Trabalhadores argumentam, no entanto, que não existem vagas e que as empresas alemãs continuam fazendo cortes de funcionários.


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