São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

À ESPERA DO PREÇO
Preços melhores para os produtores. Esse é o cenário para o arroz neste ano. Um dos sinais é a atuação do governo já no início da safra, promovendo leilões de opções e programas de aquisição de produto. Além disso, a oferta está enxuta.

SEM VENDAS
Esse é o cenário esperado pelo presidente da Federarroz, José Valter Potter, que recomenda aos produtores gaúchos não vender arroz a preços inferiores a R$ 22 a saca nos próximos dias. Esse será o valor a ser praticado a partir de março com a atuação do governo no setor, diz ele.

DUPLA INSEPARÁVEL
Assim como o arroz, o feijão também deverá obter melhores preços a partir de março, na avaliação do analista Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. Segundo ele, a demanda interna por feijão cresce, mas o consumidor exige produto de melhor qualidade.

CONSUMO MAIOR
Para Brandalizze, o consumo nacional de feijão neste ano atingirá 3,1 milhões de toneladas, interrompendo um período sucessivo de quedas. Busca de alimentação mais saudável e programas sociais do governo devolveram força ao produto.

APETITE ÁRABE
As exportações brasileiras para os 22 países da Câmara de Comércio Árabe Brasileira subiram para US$ 6,67 bilhões no ano passado, 28% a mais do que em 2005. Do total, US$ 467 milhões foram exportados por cooperativas paulistas.

ÁLCOOL NO PETRÓLEO
Eduardo Pereira de Carvalho, presidente da Unica, entidade que reúne produtores de açúcar e álcool, está em Houston, Texas (EUA), participando de evento anual sobre petróleo. Carvalho participa das discussões que mostram o lado novo das energias alternativas.

ANTECIPAÇÃO
Produtores de cana-de-açúcar do Paraná vão repetir a dose do ano passado e antecipar ainda mais o início da safra neste ano. Algumas usinas já começam a operar a partir da segunda quinzena de março.

DE VOLTA
O Instituto de Economia Agrícola voltou a calcular os preços agropecuários recebidos pelos produtores paulistas. Em janeiro, os 20 produtos analisados pelos técnicos dos instituto mostraram evolução de 2,74%.

MISSÃO EUROPÉIA
No dia 7 de março, uma missão européia vem avaliar a condição sanitária do Estado de São Paulo e as medidas tomadas para proteger as fronteiras paulistas da febre aftosa. O setor paulista de carnes aprova a visita porque o Estado, mesmo sem aftosa, sofre barreiras devido à doença em outras regiões do país.


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