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Alimentos impedem queda maior do IGP-M na segunda prévia de abril
DA SUCURSAL DO RIO
Mesmo em queda, a inflação
ainda dá sinais de resistência, impulsionada pelos aumentos dos
preços dos alimentos no varejo. É
o que indica a segunda prévia do
IGP-M (Índice Geral de Preços
-Mercado) de abril, divulgada ontem pela FGV (Fundação Getúlio
Vargas).
O índice geral caiu: ficou em
0,86% na segunda prévia de abril,
contra 1,73% em igual período de
março.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), porém, aumentou de
0,97% para 1,17%, interrompendo
uma trajetória de queda iniciada
em dezembro de 2002.
Os vilões da inflação foram os
alimentos, que subiram, em média, de 1,42% em março para
1,92% em abril.
Entre os preços que tiveram os
maiores aumentos estão os do tomate (41,88%), da cebola
(21,20%) e da batata (8,02%). O
tomate foi o produto que deu a
maior contribuição individual para a inflação apurada pelo IPC.
A inflação do grupo saúde também pesou no bolso do consumidor. Influenciado pela alta dos
medicamentos, subiu de 0,59%
para 2,36%. Entre os maiores aumentos, estão os dos antiinflamatórios, os dos analgésicos e os dos
antitérmicos.
O IGP-M só encontrou espaço
para cair por causa da redução
dos preços no atacado. O IPA (Índice de Preços por Atacado) registrou uma queda de 0,47 ponto
percentual, passando de 1,21% em
março para 0,74% em abril.
É um reflexo da redução recente
do dólar, que diminuiu os custos
principalmente do produtos industriais.
Como o IPA representa 60% do
IGP-M, sua queda influencia mais
o índice. Os outros índices que
compõem o IGP-M são o IPC e o
INCC (Índice Nacional do Custo
da Construção).
Com o resultado anunciado ontem, o IGP-M acumula uma alta
de 32,88% nos últimos 12 meses.
No ano, a inflação está em 7,19%.
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