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São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Chicago alivia produtores
A queda do dólar no momento em que os produtores vão receber pela soja cotada na moeda norte-americana neste final de mês foi um duro golpe. O estrago só não é maior porque o produto continua mantendo recorde de preço na Bolsa de Chicago. Ontem, fechou a US$ 6,105 por bushel.

Importações facilitadas
Se a queda do dólar reduz os ganhos dos sojicultores, poderá aliviar o bolso dos consumidores de trigo. O dólar próximo a R$ 3 torna o trigo mais barato para o mercado brasileiro e facilita as importações para os moinhos que estão capitalizados. As cotações da saca de trigo caíram ontem no mercado interno.

Pipoca para o Brasil?
As vendas de pipoca estão em queda no mercado norte-americano. Preocupados com essa redução, os produtores dizem que a saída é o exterior. Estão de olho nos mercados brasileiro e europeu. Este último não é produtor e já é tradicional importador.

Primeiros carregamentos
Os primeiros carregamentos de soja transgênica brasileira já chegam aos portos chineses. Por ora, o produto não pode ser descarregado porque passa por avaliações do setor de inspeção chinesa, segundo um trader.

Proteção interna
A Rússia vem mostrando grande disposição em elevar a produção de grãos e desenvolver a agroindústria. O país adota duas novas taxas para dificultar as importações. Uma delas foi sobre as importações de arroz; a outra -que afeta o Brasil-, sobre a soja em grãos.

Seguro rural
O ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, defendeu ontem no Senado a criação do seguro rural, o que elevará a oferta de crédito agrícola. Ele espera que o Congresso aprove o mais rápido o projeto de lei que institui esse seguro. "Somos o único país agrícola importante do mundo que ainda não tem seguro agrícola", disse.

Oferta restrita
A oferta restrita de algodão da safra nova e a falta de capital das indústrias para adquirir o produto foram determinantes para a morosidade na comercialização nos últimos dias, conforme informações do Cepea.

Alta menor
Os mais recentes dados de acompanhamento dos preços agrícolas no Estado de São Paulo indicam um ritmo menor de alta. Segundo pesquisa do Instituto de Economia Agrícola, o reajuste foi de 0,83% nos últimos 30 dias até 14 deste mês. Na quadrissemana anterior a alta tinha sido de 3,58%. O tomate, que tinha aumentado até 100%, subiu 21%.

Basf no mercado
A aquisição de um pacote de defensivos agrícolas que a Basf fez da Bayer torna a empresa uma das líderes nesse segmento e poderá agregar mais US$ 60 milhões no faturamento anual da Divisão Agro no Brasil.

Lucros da Cargill
A Cargill informou ontem lucros de US$ 241 milhões no trimestre encerrado em 28 de fevereiro. No ano passado, os lucros tinham sido de US$ 151 milhões.

E-mail: mzafalon@folhasp.com.br


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