DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

O governo ratificou ontem o que o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, já havia afirmado no final do mês passado: há intenção de reduzir o preço dos combustíveis, mas não há data nem previsão do tamanho da queda no preço.
"A Petrobras demora um pouco, mas ela faz. Aguarde que haverá. Por lógica virá uma redução", afirmou o ministro Guido Mantega (Fazenda), que faz parte do conselho de administração da estatal, na Câmara.
O Ministério de Minas e Energia informou que há um grupo de trabalho do governo, formado por técnicos do próprio ministério, do Ministério da Fazenda e da Petrobras estudando a redução de preço do óleo diesel.
De acordo com o ministério, no entanto, é preciso considerar que, quando o preço do barril de petróleo subiu, não houve aumento nos derivados vendidos pela estatal e que essa perda ainda não foi recuperada.
A crise derrubou o consumo de óleo diesel no país e fez com que a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes reduzisse a expectativa de crescimento para este ano. A estimativa é de estabilidade.
Colaborou a Sucursal do Rio


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